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Três Lagoas
quarta-feira, 24 de abril de 2024

Consumidores Brasilandenses x Ponte = Shopping Nações Três Lagoas

09/12/2010 07h48 – Atualizado em 09/12/2010 07h48

Por Emerson Augusto Fonseca

Por muitos anos, quando ainda a velha estrada de terra que ligava a duas cidades irmãs, consumidores brasilandenses atraídos pelos baixos preços provocados por uma concorrência que a cada dia crescia mais e por uma maior diversidade de produtos móveis e de consumo deslocavam-se até a cidade de Três Lagoas em busca de realizar o desejo prazeroso de voltar para casa com as “sacolas cheias”. Veio então o plano real, e com ele a estabilidade econômica do país, transformou e modificou classes sociais, e o que antes parecia impossível para muitos, surpreendeu a todos. Mercadorias com preços que iam de “R$1,99” a prestações a longo prazo que chegavam a alcançar a marca de “tudo em 24 x sem juro”.

Brasilândia, uma das mais novas cidades do bolsão sul-mato-grossense, tem uma economia voltada para a agropecuária. Geograficamente prejudicada, mesmo com uma arrecadação superior a muitos centros urbanos do estado não conseguiu o tão sonhado crescimento comercial e industrial, deixando com que a regra da pouca oferta monopolizasse preços de bens de consumo, o que levou a população da “cidade esperança”, buscar em outras praças e deixar fluir a “pechincha” que Três Lagoas oferece até os dias de hoje.

PONTE SOBRE O RIO PARANÁ: O INIMIGO QUE SÓ ASSUSTOU

Todos temiam que a ponte de 1,7km que liga Brasilândia-Paulicéia, prejudicasse ainda mais o comercio brasilandense, que cresce em uma escala quase estática. Como disse o Presidente Lula, sobre a crise mundial “…foi apenas uma marolinha…”.

Não podemos negar que muitos cruzaram a ponte em busca de lazer, e lá deixaram seus Reais, mas seria mentiroso dizer que a febre que todos pensavam que iria assustar e desestabilizar a já fraca, porém consolidada de forma hierárquica família de comerciantes, que com trabalho e dedicação souberam mesmo que encurralados sobreviver e na medida certa foi se construído alguns castelos que hoje não são de areia e que seguem mesmo a passos lentos em direção a um futuro talvez incerto mas com um presente baseado na confiança de um povo que amigavelmente, outrora por falta de opções que “não deixa a peteca cair”.

UM OASIS NO MEIO DO DESERTO: SHOPING

Hoje, algo me deixou com um sorriso na boca. A palavra shopping, não somente agrada a adolescentes que fazem dele, digo do Shopping um lugar de passeio, de encontro de tribos e de casais apaixonados a procura de um delicioso chocolate, ou de um buquê de flores, mas também da conquista de todo um povo, seja ele três-lagoense ou brasilandense.

Com previsão para inauguração no natal de 2011, o Shopping Nações Três Lagoas, vem para desmistificar e consolidar o crescimento de uma cidade, estrategicamente privilegiada, soube e não deixou escorregar pelos dedos a oportunidade de se transformar em poucos anos em umas das cidades que mais cresce no cenário nacional. Não há vento que não deixe seu rasto. Assim se dá o crescimento de Três Lagoas.

Brasilândia indiretamente também teve seus resultados positivos, pois o índice de desemprego no município cai a cada ano, alavancados pelas industrias que se instalaram na cidade vizinha, aumentando o poder aquisitivo das famílias, trazendo assim uma certa tranqüilidade para o comércio e economia do município que tem como administração um Poder Executivo de responsabilidade que trouxe de volta a capacidade de reconstruir um município apostando no empreendedorismo, transformação social e qualidade de vida para que seu povo tenha orgulho de sua cidade. Parabéns a Três Lagoas, por mais uma conquista, e só tem a ganhar o povo seja brasilandense ou três-lagoense que vai subir e descer as escadas rolantes do tão esperado Shoping “de sacolas cheias”.

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