04/01/2014 08h25 – Atualizado em 04/01/2014 08h25
Quatro vítimas de Três Lagoas continuam sem identificação
Os outros corpos só serão identificados e liberados para o sepultamento depois que os exames ósseos de DNA ficarem prontos
Nelson Roberto
Já se passaram 18 dias do trágico acidente entre uma van e um caminhão na rodovia BR-267, em Nova Andradina, e das 11 pessoas que morreram na hora, quatro corpos ainda não foram identificados.
IMOL
O chefe da Coordenadoria-Geral de Perícias de Campo Grande, Nelson Firmino Júnior, explica que cinco corpos foram encaminhados para o IMOL – Instituto Médico e Odontológico Legal da Capital e apenas a identidade de um foi descoberta.
A vítima é Fabiano Bastos Malaquias e a identificação só foi possível depois de análise da arcada dentária. O resultado saiu uma semana depois que o corpo chegou em Campo Grande.
EXAME ÓSSEO
Os outros corpos só serão identificados e liberados para o sepultamento depois que os exames ósseos de DNA ficarem prontos.
Os corpos que ainda precisam de identificação, conforme a Coordenadoria de Perícia, são de Maria Marlene de Andrade, Renato Macedo de Araújo, Huang Tasan Ming e Samuel Fernandes de Pinho.
VÍTIMAS
Das 11 vítimas, três tiveram os corpos liberados para a família no dia seguinte. São eles Miguel Benites Meireles, 38 anos, e os comerciantes Adilson Rodrigues de Souza, 45, e Antonio Pereira Carneiro.
Outros três corpos encaminhados para o IML de Nova Andradina também foram identificados por meio da perícia. As vítimas são Aline Queiróz Ferreira, Douglas Alexandre Ferreira e Rafael Moraes da Silva.
COLISÃO
A Van transportava empresários de Três Lagoas, quando colidiu de frente com um caminhão com placas de Dourados, atrelado ao baú com placas de Douradina. Após o acidente os dois veículos pegaram fogo. A maioria dos ocupantes morreu carbonizado.
Outras duas vítimas, uma mulher e um adolescente que estavam no caminhão foram socorridos até o Hospital Regional de Nova Andradina. O caminhão transportava cerca 30 toneladas de charque. A van seguia duas vezes por semana para o Paraguai, onde os comerciantes compravam produtos para serem revendidos no Shopping Popular.
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