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terça-feira, 23 de abril de 2024

À moda antiga

18/08/2017 07h41

À moda antiga

Não é que a Câmara de Vereadores de Campo Grande criou uma CPI para apurar supostas irregularidades cometidas no IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande). O colegiado é composto pelos vereadores Fritz (presidente), Enfermeira Cida Amaral (relatora), Pastor Jeremias Flores, Veterinário Francisco e André Salineiro. Que não seja mais uma a acabar em pizza.

Pelo ralo

A ideia dos nobres representantes do povo é investigar denúncias de má gestão ocorridas no período entre os anos de 2012 a 2017, ocasião em que levou o Instituto à ineficiência financeira. A CPI, além de apontar falhas que causaram um rombo milionário no órgão, ainda elenca uma série de medidas que devem ser adotadas para reestruturá-lo.

Não bate

O colegiado alega que há indícios de divergência de valores e de informações a respeito do caixa do IMPCG, que deveria estar com pouco mais de R$ 110 milhões, fato que foi publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), onde os demonstrativos apontavam que, em janeiro de 2013, havia R$ 110.650.995,27 em caixa, e em 30 de maio de 2016, o montante era de R$ 874.552,19, ou seja, decréscimo de R$ 109.776.443,08.

Saco sem fundo

Dagoberto Nogueira (PDT) comemora a aprovação do Pró-Santas Casas (Programa de Financiamento Preferencial às Instituições Filantrópicas e Sem Fins Lucrativos). Após a sanção presidencial, as entidades poderão financiar a reestruturação dos seus prédios e o capital de giro com juros subsidiados pelo governo federal. Em Campo Grande, a medida vai beneficiar a Santa Casa, o hospital São Julião e a maternidade Cândido Mariano.

Moleza

Os financiamentos para a reestruturação patrimonial das filantrópicas terão taxa de juros de 0,5% ao ano, 15 anos para amortização e prazo mínimo de carência de dois anos. Para capital de giro será aplicada a Taxa de Juros de Longo Prazo, a carência mínima será de seis meses e amortização deve ser feita em cinco anos. O Pró-Santas Casas tem um limite de R$ 2 bilhões por ano para serem usados na diferença das taxas de juros tradicionais e as subvencionadas.

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