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sexta-feira, 19 de abril de 2024

À SOMBRA

05/09/2015 08h53 – Atualizado em 05/09/2015 08h53

À SOMBRA

‘Eminência Parda’ das mais influentes nos últimos tempos em terras sul-mato-grossenses foi se abrigar em importante órgão do Parque dos Poderes após deitar e rolar com o poder que lhe fora conferido. Durante sua longa trajetória na função e sossegada pela força que tinha, porém, acabou por se descuidar e deixar longos rastros pelo caminho. Suas digitais, no entanto, podem levá-la a ser destronada e ainda ir parar no banco dos réus. O tempo que ainda lhe resta vai depender do desfiar do terço do rosário. A reza promete ser longa e cruel.

CONTA-GOTAS

Sentindo-se preterido no PMDB de André Puccinelli, Nelsinho Trad assumiu o comando regional do PTB depois de uma manobra bem sucedida envolvendo o diretório nacional do partido para derrubar o presidente Ivan Louzada. Só que as mudanças prometidas em nível local estão sendo feitas a conta-gotas. Primeiro, o ex-prefeito ressuscitou o ex-deputado estadual Paulo Estevão, a quem deu a vice-presidência do partido. Dias depois, emplacou Adaltro Albinelli como secretário-geral, função que era exercida com maestria pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa, Walter Carneiro. Vai entender!

DE PEITO

Mara Caseiro (PdoTB) não mediu esforços ao propor a criação de uma CPI para investigar suposto envolvimento do CIMI (Conselho Indigenista Missionário) – ONG ligada à igreja católica – nas invasões de terra por índios na região sul do Estado. Meteu a cara, sem se preocupar nas consequências políticas, ou seja, se vai perder votos desse ou daquele segmento. Para analistas, a deputada deveria ter incluindo também a Funai (Fundação Nacional do Índio), órgão odiado pelos produtores rurais, principalmente aqueles que tiveram suas terras arrasadas depois de anos derramando suor.

MODA

‘Miau’ não significa, necessariamente, apenas o som emitido pelos gatos. Pode significar também qualquer tipo de ação e, até, em questões políticas. E foi exatamente esse o nome escolhido pelos moradores de Jacarezinho (SP) para o movimento que eles encamparam na tentativa de reduzir o salário do prefeito e dos vereadores da cidade. Essa onda por salários menores aos políticos começou no Paraná e começa a ganhar força no país. Por aqui, a primeira a adotar a medida foi Guia Lopes da Laguna. A tendência é se espalhar feito rastilho de pólvora.

ESFRIOU

Enquanto a regra da chamada janela política não se efetiva, os políticos rebeldes que estão com um pé em outros partidos terão de aguentar um pouco mais para poder tomar seus destinos. São os casos dos deputados estaduais Marquinhos Trad (PMDB) e Beto Pereira (PDT). O primeiro não se entende com o ex-governador André Puccinelli (PMDB), enquanto o segundo quer se livrar de Dagoberto Nogueira, seu desafeto e presidente regional do PDT. Em Dourados, a vereadora Délia Razuk deve trocar o PMDB pelo PR do cardeal Londres Machado.

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