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sábado, 20 de abril de 2024

Acidez

12/06/2017 08h31

Embora também desfrute das benesses do poder, segundo fontes palacianas, a guerrilha do PT está voltada contra Reinaldo Azambuja (PSDB) que, além de se defender da língua preta de Wesley Batista – leia-se Grupo JBS –, enfrenta forte pressão dos servidores públicos na briga por reajuste salarial. Apesar de minúscula, a bancada do partido na Assembleia Legislativa opera dentro e fora do parlamento na tentativa de minar as bases tucanas. Afinal, 2018 está próximo e os holofotes da imprensa interessa muito nesse momento.

Pedágio

Esse comportamento petista, aliás, faz lembrar um gesto comum usado por figura carimbada da política sul-mato-grossense que já exerceu cargo eletivo na Assembleia e hoje reina absoluto do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado). Em gestões anteriores, o dito cujo, mesmo aliado do governo da época, levantava polêmica em plenário, batia doído e nas sessões posteriores já estava maleável. Mordia e depois assoprava.

Zonas

Os prefeitos devem fazer em breve uma ‘via sacra’ pelos corredores palacianos a fim de impedir o fechamento de algumas zonas eleitoras por decisão do TSE. Com base nos critérios estabelecidos, em MS seriam extintas 26 delas: Cassilândia, Fátima do Sul, Bataguassu, Camapuã, Porto Murtinho, Água Clara, Aparecida do Taboado, Iguatemi, Sonora, Caarapó, Pedro Gomes, Bonito, Mundo Novo, Bandeirantes, Rio Negro, Deodápolis, São Gabriel do Oeste, Inocência, Dourados, Nioaque, Sete Quedas, Anaurilândia, Chapadão do Sul, Corumbá, Três Lagoas e Ponta Porã.

Portaria

Ocorre que em 12 de maio, o ministro do TSE, Gilmar Mendes, baixou a Portaria 372/2017, que estabelece disposições sobre os ajustes necessários aos Tribunais Regionais Eleitorais sob a justificativa de que haverá uma economia de R$ 13 milhões. A ideia do órgão é incorporar as zonas extintas a zona eleitoral de cidades mais próximas.

Distorções

A mudança é necessária por causa de distorções encontradas após consulta com os tribunais regionais eleitorais, feita no fim de 2016. Por exemplo, o Rio de Janeiro, que possui aproximadamente a metade do eleitorado de São Paulo, tem o dobro de zonas eleitorais. O RJ, com 4,8 milhões de eleitores, tem 97 zonas eleitorais contra 58 zonas eleitorais da cidade de SP, que tem um eleitorado de 8,8 milhões de pessoas.

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