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terça-feira, 23 de abril de 2024

Assanhamento

16/08/2017 08h15

Assanhamento

Embora a Operação Lama Asfáltica ainda não esteja concluída, o silêncio de suas investigações, talvez, tenha motivado a mobilização de figura emblemática da política sul-mato-grossense com vistas às eleições de 2018. No entanto, há quem garanta que o desejo público de participar da disputa para o governo não passa de uma cortina de fumaça como forma de negociar o espaço. Dizem que mais parece o filme em que uma caminhonete lotada de dinheiro foi deixada no estacionamento de um shopping.

Remendo

Na esteira da sucessão estadual, até o PT despertou o desejo de lançar candidato próprio à sucessão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) mesmo diante de uma situação complicada envolvendo suas principais lideranças políticas. Precisando se reinventar, o comando regional da legenda articula a realização de sete encontros regionais que, segundo o deputado federal Zeca do PT, “irão recuperar a memória de MS”.

Boataria

Aliás, Zeca do PT classificou de boato notícia segundo a qual ele estaria disposto a sentar com seus rivais políticos – leia-se Reinaldo Azambuja e André Puccinelli (PMDB) – para discutir a composição de uma chapa suprapartidária envolvendo as três forças políticas estaduais visando eleger o futuro governador de Mato Grosso do Sul. A ideia, segundo o líder xiita, é conversar com os dirigentes do PV, PC do B, PDT e PSD, na tentativa de costurar um acordo de aliança viável.

Barriga

Sem ter nada a ver com a publicação da mais recente pesquisa do Ipems (Instituto de Pesquisa de Mato Grosso do Sul), a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) foi citada por alguns sites do interior e um jornal impresso como responsável pela contratação da empresa que fez o levantamento estatístico para avaliar o desempenho dos atuais prefeitos. Na verdade, quem publicou a notícia foi o jornal Correio do Estado.

Armação

A segunda Turma do STF decidiu retirar do juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato no PR, os depoimentos prestados por executivos da JBS envolvendo Lula e o ex-ministro Guido Mantega (Fazenda). Com a decisão, as informações prestadas nas delações premiadas ficarão com a Justiça Federal de Brasília, com o juiz federal Ricardo Leite. Relator da Lava Jato, Edson Fachin queria o caso também com Moro, mas sofreu derrota. Na colaboração, delatores narraram depósitos de US$ 150 milhões em favor de Lula e Dilma em contas no exterior.

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