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terça-feira, 16 de abril de 2024

Batida indesejável

15/02/2018 06h59

Batida indesejável

Circulam comentários nas rodinhas políticas da Capital Morena que novas investidas do Gaeco estão por vir, o que deixa algumas cabeças coroadas com as barbas de molho, uma vez que a cada fase das operações deflagradas muitos têm suas casas e escritórios vasculhados e até são levados para o xilindró para darem explicação. Pelo jeito, esse grande terror da classe política ainda vai longe, podendo, inclusive, refletir negativamente durante a campanha eleitoral deste ano.

Tiro certo

Temer foi um dos principais assuntos do carnaval. No desfile das escolas do Rio, a Acadêmicos do Tuiuti levou um “presidente vampiro” para a avenida. O enredo com críticas à reforma trabalhista deu o vice-campeonato à escola. O título ficou com a Beija-Flor, que também fez um desfile politizado, em que tratou das desigualdades sociais e da corrupção. Ainda assim, o ministro Marun (MDB-MS), como seu fiel escudeiro, diz que está tudo ótimo. Masoquismo puro!

Mancha

Não foi só no carnaval que Temer passou por maus lençóis. No meio político, está sendo alvo de críticas dos prefeitos que aguardam desde dezembro a liberação de R$ 2 bilhões em forma de AFM (Auxílio Financeiro aos Municípios). Desse total, as 79 prefeituras de Mato Grosso do Sul têm direito a pouco mais de R$ 29 milhões pelo mesmo critério de divisão proporcional do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).

Eu juro

O argumento de Marun é que o governo tem o compromisso de ajudar os municípios e até fez um esforço para liberar a verba em dezembro, mas esbarrou na ausência de previsão orçamentária. “Não podemos correr o risco de pedalar, de cometer agressões à Lei Orçamentária. Teve uma presidente que caiu um tempo atrás por isso”, disse o ministro, referindo-se a lambança petista cometida por Dilma Rousseff, esta já excomungada pelo povão.

Camarote

Com a eventual (e provável) desistência de André Puccinelli (MDB) de concorrer ao governo de Mato Grosso do Sul a única pessoa que assiste o desenrolar dos acontecimentos em profundo silêncio é a senadora Simone Tebet (MDB-MS), embora tenha sido convidada lá atrás para concorrer ao cargo. Limita-se a cumprir apenas o seu excelente e destacado mandato que, aliás, ainda está pela metade. Ainda assim, deve com certeza ir às ruas pedir votos em outubro para correligionários. Normal!

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