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sexta-feira, 29 de março de 2024

Blocão

21/06/2018 08h27

Willams Araújo

Blocão

Apoiado por maioria esmagadora dos 79 prefeitos do Estado (pelo menos é esse o encaminhamento), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ainda não cogitou quem será desta vez seu companheiro de palanque para disputar seu segundo mandato este ano. Aliás, dizem que a cúpula do PSDB se sente bem confortável em relação às articulações em torno da composição da chapa majoritária, mesmo diante de muitas opções e pressão de partidos aliados que estão de olho no cargo de vice.

Lote

Por outro lado, o ex-governador André Puccinelli (MDB), principal adversário de Azambuja na corrida sucessória estadual, adiantou esta semana que seu vice deverá sair de Dourados e será anunciado em meados de julho. De olho no Parque dos Poderes e em eventual terceiro mandato, com apoio do presidente Temer, o italiano tem percorrido as emissoras de rádio para divulgar algumas de suas prioridades, colhidas ouvindo sugestões de suas bases eleitorais como parte do programa MS Maior e Melhor.

Estatua

Considerado centralizador, perfil que impede inclusive qualquer ação dos demais gestores sem a sua anuência, André diz buscar agora um vice com bagagem política e administrativa. Em seus mandatos anteriores já teve como vice os ex-prefeitos de Dourados, Murilo Zauith (DEM), e de Três Lagoas, Simone Tebet (MDB), que, no entanto, não apitaram. “Estamos buscando um nome com o qual possamos compartilhar o trabalho. Mato Grosso do Sul precisa de um vice que tenha conhecimento, experiência e capacidade. Esses são os principais critérios que vão orientar os entendimentos. Além disso, será um vice de consenso entre todas as forças que nos apoiam”, pregou André em entrevista de rádio.

Ironia do destino

Depois de subestimar o correligionário e presidenciável Henrique Meirelles, e levar um puxão de orelhas de Temer, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, sumiu da mídia. Há dias, havia ironizado à tentativa do ex-ministro da Fazenda de se distanciar da gestão do MDB. “Vejo gente preocupada em perder voto por estar do lado do governo. Mas que voto? Quantos votos tem o Meirelles?”, questionou Marun, em entrevista ao programa Canal Livre, exibido dia 4, pela Band.

Escanteio

O presidenciável do MDB, Henrique Meirelles, ficou de fora do radar dos partidos de centro. O veto partiu do DEM, que disse ser zero a chance de uma coligação com o partido do governo Temer. A sigla acha que o eleitor quer renovação. Por falta de afinidade, Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC) também foram descartados, segundo o jornal Estadão.

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