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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Cortes

09/05/2017 07h40

Longe de acabar, a crise econômica do país deve fazer mais vítimas no decorrer dos próximos meses. O setor mais visado agora é o público, onde há inchaços por todos os setores devido ao apadrinhamento político. Quem já está afiando o facão é o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). Sua guilhotina deve começar a funcionar a partir do próximo mês com objetivo de chegar a uma economia de R$ 7 milhões mensais.

Situação crítica

Aliás, não é só o prefeito da Capital que fala em enxugar a folha de pagamento. Prefeitos do interior também estão decididos a promover demissões para conseguir manter os salários em dia. Com a queda acentuada na arrecadação, não há outra saída senão a de mandar comissionados embora, uma vez que os efetivos estão protegidos por lei e não podem, sequer, ter seus salários reduzidos. A situação é mais difícil nos pequenos municípios, cuja receita depende apenas de repasses constitucionais.

Namoro

Indicar o vice e assumir algumas secretarias é a proposta do PMDB ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para um possível apoio em 2018, quando o tucano vai à reeleição. Por enquanto, não se falou em vaga ao Senado, cargo sempre colocado na mesa de negociação de qualquer acordo político. Caso se confirme essa união, o presidente da Assembleia, Júnior Mochi, seria o nome mais cotado para compor a chapa do governador. Uma posição de Puccinelli ainda é aguardada.

Blefe

Fontes palacianas garantem que André Puccinelli está fora de qualquer disputa eleitoral futura por conta até de notícias indesejáveis que podem, inclusive, chamuscá-lo ainda mais até o próximo pleito. Apesar disso, deve continuar insinuando a exaustão que é potencial candidato a cargo eletivo em 2018. A ideia, dizem, é fazer a mesma jogada que fez à época que jurou enfrentar o então governador Zeca do PT e na hora H amarelou. Na verdade, o líder peemedebista quer que o alto tucanato banque os candidatos de seu partido aos cargos proporcionais e garanta cargos de responsa no governo após as eleições.

Vaias pra ele

Presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) foi vaiado e teve dificuldades em se pronunciar durante seminário sobre esportes realizado ontem na Câmara de Vereadores de Campo Grande. Sob gritos de “fora Marun”, o peemedebista declarou que nunca fez política para ser bem quisto. “Nunca me importei com críticas. Esse evento tem a ver com a previdência também, pois aqui tem professores”, reagiu.

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