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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Fim de linha

13/08/2018 08h50

Willams Araújo

Fim de linha

Dizem que, muito mais que a ‘pressão familiar’, a desistência da senadora Simone Tebet (MDB) de concorrer ao governo de Mato Grosso do Sul passou por forte articulação de bastidores envolvendo cardeais tucanos e emedebistas, com aval inclusive do ex-governador André Puccinelli (MDB), que continua preso em Campo Grande.

Novo cenário

Para analistas, a saída de Simone Tebet da campanha eleitoral deste ano (se é que ela tenha entrado – facilita o projeto de reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que deverá ir para uma disputa polarizada com o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PDT). A leitura que se faz é que o procurador licenciado Sérgio Harfouche, do nanico PSC, com o apoio ou não do MDB, nem fede e nem cheira.

Farra eleitoral

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já depositou R$ 704 milhões do fundo eleitoral nas contas dos partidos políticos para os confrontos das urnas nas eleições deste ano, como destaque para as legendas de maior representatividade no Congresso Nacional como MDB, PSDB, PT e DEM. Até o momento, 12 partidos já apresentaram a documentação e tiveram recursos liberados para tocar suas campanhas.

Tô nem aí!

A poucos dias do prazo para o início das campanhas, no entanto, oito legendas sequer apresentaram a documentação detalhando como será feita a divisão dos valores. Entre elas estão o PT, o PCdoB e o PDT do juiz aposentado Odilon de Oliveira e do ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE). O restante dos 35 partidos está em fase de diligências. Isso acontece quando há dúvidas ou inconsistências na documentação ou nos critérios estabelecidos para a divisão do fundo.

Cotas

Aliás, nas eleições deste ano, a ninharia de aproximadamente R$ 1,7 bilhão será distribuída aos 35 partidos com registro no TSE. Esse valor será transferido em parcela única aos diretórios nacionais dos partidos, que só terão acesso aos recursos após definir os termos em que se dará a divisão do Fundo para os candidatos. Os recursos que não forem utilizados deverão ser devolvidos ao Tesouro Nacional, integralmente, no momento da apresentação da prestação de contas pelos partidos.

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