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sexta-feira, 19 de abril de 2024

QUEM DIRIA

01/09/2015 08h29 – Atualizado em 01/09/2015 08h29

Sumido da mídia desde que perdeu as eleições para o governo de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral (PT) voltou a dar suas opiniões, desta vez para falar sobre a Operação Lama Asfáltica, que ameaça mandar para cadeia figurões até então vistos como blindados. “Tinha muita gente no Estado surfando no discurso de honestidade em uma hipocrisia que não correspondia à realidade”, estocou, referindo-se ao escândalo.

BLINDADO

Até meados de abril deste ano, Delcídio do Amaral estava sendo investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por suposta participação no esquema que gerou a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que resultou na prisão de empresários e políticos. Livrado pelo ministro Teori Zavascki, o nosso representante no Congresso respirou e até ganhou a liderança do governo no Senado. “Acabaram-se as mentiras, as injustiças, as hipocrisias. O bem sempre vence o mal. Eu voltei”, comemorou, à época.

SEM ORDEM

Aconteceu o esperado: vítima fatal em decorrência de luta por terras alheias. Isso, depois que produtores rurais e lideranças políticas se reuniram sede da Famasul, na sexta, para avaliar o impacto das novas invasões de terras, sobretudo, o cenário de insegurança jurídica. Com 95 propriedades rurais invadidas por indígenas, Mato Grosso do Sul é atualmente o foco nacional dos conflitos fundiários. Em menos de dois meses, o quadro se invasões aumentou consideravelmente, saindo de 88 para o atual patamar de 95 áreas.

CPI

O descaso, no entanto, está sendo atribuído a Funai e ao CIMI (Conselho Indigenista Missionário). A deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) anunciou que na próxima terça-feira (1º), dará entrada na Assembleia Legislativa com um requerimento solicitando a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o órgão. “Temos de começar a responsabilizar as pessoas que vem incitando e causando essa guerra no campo”, sugeriu.

RESSURGINDO

Preterido durante o mandato de Ivan Louzada na presidência do PTB, o ex-deputado estadual Paulo Estevão ressurge com força depois que o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, assumiu o controle da legenda em Mato Grosso do Sul. Estevão, inclusive, foi indicado vice-presidente da comissão regional provisória. Eleito deputado nas eleições de 94, Paulo Estevão era ligado politicamente ao então deputado federal Nelson Trad (falecido), pai de Nelsinho, que presidiu o partido, à época.

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