20.5 C
Três Lagoas
sexta-feira, 29 de março de 2024

Valeu André!

21/08/2017 07h26

Valeu André!

De olho no desfecho da Operação Lama Asfáltica e da delação premiada de executivos da Odebrecht, André Puccinelli está cético com relação à eventual candidatura ao governo. No entanto, admite a possibilidade de assumir o controle do PMDB e, se for o caso, disputar as eleições em 2018. Pelo menos foi o que demonstrou na convenção do diretório municipal do PMDB, sábado, na qual o atual presidente Ulisses Rocha foi reeleito. “Se for consensual, vou presidir o partido. E quanto a ser candidato, eu digo: até o final deste ano vou ser vovotorista”.

Plano B

Dizem fontes palacianas que outra grande possibilidade é o PMDB se unir ao PSDB do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para composição de uma chapa majoritária robusta que contemple as principais lideranças dos dois grupos políticos em 2018. Nesse caso, trabalha-se o nome do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Júnior Mochi, por ter trânsito fácil em todas as correntes, inclusive no partido liderado pelo deputado federal Zeca do PT. Há controvérsias!

Tô fora!

Esse eventual acordo, no entanto, não teria anuência dos xiitas do Partido dos Trabalhadores. O próprio Zeca já disse publicamente que o partido está fora de qualquer composição política que envolva a participação do ex-governador André Puccinelli e que a ideia é lançar candidato próprio à sucessão do governador Reinaldo Azambuja, ano que vem.

Fogo amigo

Uma nota na qual o diretório do PSDB paulistano critica o encontro entre o senador Aécio Neves (MG) e o presidente Michel Temer, que aconteceu na sexta-feira, abriu uma nova crise no partido. A nota emitida no domingo pelo vereador Mario Covas Neto, presidente do diretório municipal da sigla, afirmou que a presença do tucano em reuniões com Temer causava “desconforto e embaraços”.

Crise

Além de provocar reações contrárias nas principais lideranças do PMDB paulista, a crítica mexeu com o alto tucanato. Presidente do Instituto Teotônio Vilela, José Aníbal, por exemplo, considerou a nota “uma coisa totalmente fora de propósito”. “Quem fala em nome do PSDB somos todos nós, qualquer coisa diferente disso é censura. O Aécio é senador por Minas e se reuniu com o presidente para tratar da Cemig”, afirmou.

Leia também

Últimas

error: Este Conteúdo é protegido! O Perfil News reserva-se ao direito de proteger o seu conteúdo contra cópia e plágio.