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sexta-feira, 29 de março de 2024

Obra da UFN3 em Três Lagoas é a terceira maior dívida do país, segundo levantamento

08/06/2015 17h55 – Atualizado em 08/06/2015 17h55

Com um débito de R$ 34 milhões, a UFN3 fica atrás apenas das obras da Comperj (RJ) e Refinaria Abreu de Lima (PE), onde empreiteiras da Petrobras também deixaram prejuízos

Fábio Jorge

O prejuízo que as empresas Sinopec e Galvão Engenharia deixaram em Três Lagoas, devido às dívidas com fornecedores e empresários locais, somam atualmente R$ 34 milhões e, já é, a terceira maior dívida do país em relação às empreiteiras das obras da Petrobras.

Na recente divulgação feita pela ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamento), o débito em todo país sofreu um aumento de 1.424% no prazo de dezembro de 2014 a abril deste ano.

Encabeçando a lista milionária destas dívidas está a obra da Refinaria Abreu de Lima, no Pernambuco, com prejuízo acima de R$ 65,7 milhões causado pela empresa Ecovix, seguida pela Comperj, no Rio de Janeiro, onde a OSX e Mendes Junior geraram um débito de mais de R$ 64 milhões.

Em Três Lagoas (terceiro lugar na lista), a Galvão e Sinopec, responsáveis pela construção do Consórcio UFN3, causaram um dos maiores prejuízos da história no município, onde vários empresários e fornecedores de produtos e serviços ficaram no vermelho devido à falta de pagamento por parte das empreiteiras. As empresas em questão, também estão sendo investigadas na Operação Lava Jato.

BLOQUEIO DE BENS

As obras paralisaram no final de novembro de 2014 e até o momento, muitos dos empresários ainda estão sem receber. Lideranças políticas do Estado intercederam pelos empresários e procuraram a Petrobras para se posicionar em relação aos pagamentos atrasados. Como a estatal não resolveu o problema, no início de maio, o Ministério Público Estadual determinou o bloqueio de bens da Galvão e Sinopec, num total de R$ 36 milhões, até que sejam pagos todos os débitos na cidade.

(*) com informações Folha de São Paulo

As obras não chegaram a ser concluídas, tendo apenas 85% do projeto inicial atingidos. (foto: Perfil News)

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