17/09/2014 21h50 – Atualizado em 17/09/2014 21h50
A indústria de fracionamento de milho será construída em Chapadão do Sul e deve iniciar operação em 2016
Da Redação
Durante reunião realizada nesta quarta-feira (17/09), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), com o presidente da Fiems, Sérgio Longen, com o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, e dezenas de empresários de Mato Grosso do Sul, o presidente da BioUrja, Amit Bhandari, o vice-presidente sênior da BioUrja, Abhishek Jani, e o vice-presidente da BioUrja no Brasil, Marcos Machado, anunciaram investimento de US$ 140 milhões em Chapadão do Sul para a instalação da primeira indústria de fracionamento de milho de Mato Grosso do Sul e do Brasil.
O empreendimento, que deverá entrar em operação em 2016 e gerará 100 empregos diretos, absorverá a produção de milho da região como matéria-prima para a produção de etanol hidratado e anidro, além de fazer o processamento de farelo de milho de alto valor proteico (Dries Destilled Grain with Solubles – DDGS), produção de Dióxido de Carbono (CO2) e cogeração de energia. Para o presidente da Fiems, Sérgio Longen, a implantação da indústria representa a diversificação da economia de Mato Grosso do Sul.
“Cada vez mais estamos presenciando a transformação da matéria-prima estadual em produto acabado. Mato Grosso do Sul avança com tecnologia e agregação de valor e o Sistema Fiems será parceiro da BioUrja, pois entendemos que será um empreendimento muito importante para a região de Chapadão do Sul. Temos todos de colaborar com o processo, Fiems, Famasul e Fecomércio para que o desenvolvimento continue ocorrendo”, declarou, completando que o Estado está sendo inserido em um grande investimento que vai agregar valor a produção local.
REPERCUSSÃO
Já o diretor-corporativo da Fiems, Jaime Verruck, acrescentou que o Sistema Indústria acompanhou todo o processo de chegada da BioUrja ao Brasil. “A Fiems atuou como facilitador do processo e, em um segundo momento, estamos preparando um plano para qualificação da mão-de-obra para quem vai operar indústria a partir de 2016”, disse.
Para o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, a transformação registrada no Estado nos últimos anos é impressionante e a BioUrja enxergou todo esse potencial sul-mato-grossense. “Os produtores rurais estão esperançosos com a chegada dessa agroindústria ao nosso Estado”, disse, informando que na safrinha 2013/2014 Mato Grosso do Sul alcançou uma área cultivada de 1,461 milhão de hectares e produção de 7,305 milhões de toneladas do grão.
O vice-presidente da BioUrja no Brasil, Marcos Machado, ressaltou que Chapadão do Sul reuniu todas as condições para implantação da indústria de fracionamento de milho. “Encontramos as melhores condições devido à capacidade de produção de milho e de material humano para trabalhar na empresa. Nosso compromisso é formarmos o máximo de maio de obra dentro do município”, destacou, reforçando que a pretensão é utilizar 350 mil toneladas de milho por ano para produção de 150 milhões de litros de etanol, 100 mil toneladas de concentrado protéico (DDGS), 80 mil toneladas de CO² e quase 20 mil toneladas de óleo de milho. “Estamos trazendo para o Brasil essa tecnologia pioneira dos Estados Unidos”, pontuou.
(*) Com informação de Assessoria de Imprensa
