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sexta-feira, 10 de maio de 2024

Cavalo corre risco ao ficar próximo de um incêndio em Três Lagoas

17/09/2014 17h02 – Atualizado em 17/09/2014 17h02

O animal por pouco não foi atingido pelas chamas

Larissa Lima com Max Millian Rodrigues

Um incêndio em uma pastagem na rua Eurídice Chagas Cruz, no bairro Alto da Boa Vista, região da Segunda Lagoa, chamou a atenção dos moradores por conta da grande nuvem de fumaça cinza que tomou parte do céu da cidade. Muita fumaça impedia a visibilidade e o fogo causava intenso calor em quem estava próximo.

Além dos transtornos causados à população que mora próxima a área, um cavalo também sofreu com o fogo. No local, a reportagem do Perfil News entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, que já havia estado no lugar para atender a ocorrência.

Sobre o fogo, foi informado que, pela proporção, não havia necessidade de apagá-lo e, com relação ao animal, a remoção deveria ser feita pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A reportagem tentou contato com a Secretaria, porém, como o departamento encerra o expediente às 13h e devido a ocorrência ter sido registrada por volta das 14h, não foi possível comunicar o fato.

No Centro de Controle de Zoonoses, a orientação foi para que a Secretaria de Meio Ambiente fosse informada, mas como a mesma já estava fechada, o veterinário Douglas Sanches enviou um integrante do CCZ até o local, onde foi encontrado o dono do animal para que a situação fosse solucuionada. Após o fato resolvido, o CCZ entrou em contato para informar que o animal não corria mais risco.

OUTROS CASOS

Além da falta de conscientização da população, que coloca fogo em áreas e terrenos com o objetivo realizar uma limpeza rápida, a falta de chuvas e o tempo seco contribuem para o surgimento e propagação de focos de incêndio. Julho foi um dos meses com maior número de casos e menor índice de chuvas, com apenas 88 milímetros.

Neste ano, de janeiro a julho, a reportagem apurou junto ao Corpo de Bombeiros de Três Lagoas que foram registrados 176 casos de incêndio em vegetação. Deste total, 127 foram em áreas urbanas, como a de hoje, o que traz risco aos imóveis próximos, além de danos à saúde por conta da fumaça.

De um ano para o outro, o número de casos no mesmo mês mais que dobrou. Em julho deste ano foram 27 chamadas para queimadas em área urbana, no mesmo período do ano passado, foram 13, um aumento de 141%.

Em meio a fumaça e perto das chamas, o animal  estava preso dentro da propriedade sem poder sair (Foto: Max Millian Rodrigues)

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