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sábado, 20 de abril de 2024

Com quatro geradoras de energia Três Lagoas não corre risco de apagão

06/02/2014 16h58 – Atualizado em 06/02/2014 16h58

Três Lagoas conta com quatro fontes que geram energia suficiente para atender mais de seis milhões de habitantes: Jupiá, Termelétrica da Petrobrás, Fibria e Eldorado Brasil

Nelson Roberto e Léo Lima

O Brasil inteiro está acompanhando nos noticiários sobre possíveis apagões, o que já vem acontecendo em algumas regiões devido ao desligamento automático de 12 linhas de transmissão em 500 kv que compõem a interligação Norte/Sudeste, provocando sua abertura.
O município de Três Lagoas conta com quatro geradoras de energia elétrica: Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias – Jupiá – 1.551,2 MW; Usina Termelétrica Luís Carlos Prestes (UTE LCP), da Petrobras – 368MW; A Fibria – 140 megawatts/hora; e Eldorado Brasil – 220 megawatts. Que possibilitam vender energia abundante para o sistema nacional.
Mesmo com tudo isso Três Lagoas sofre com problemas de ordem caseira, como a demora na instalação de redes elétricas em bairros novos ou apenas para atender empreendimentos comerciais e industriais que investem alto em equipamentos de última geração, mas que acabam sofrendo apagão dentro das próprias empresas.

ELEKTRO

Segundo a assessoria de imprensa da Elektro em Campinas, Três Lagoas é atendida por duas subestações e 10 alimentadores, que possuem interligações e possibilitam a transferência de carga e o atendimento dos clientes, com fontes diferentes. Essas transferências de carga são estudadas previamente, de modo a possibilitarem a atuação imediata das equipes da Elektro.
Em 2013, a Elektro instalou no município dois sistemas de recomposição automática, denominados de self healing, que restabelecem automaticamente clientes desligados.

USINA DE JUPIÁ

A Usina de Jupiá possui 14 unidades geradoras com turbinas Kaplan com potência instalada de 1.551,2 MW e dois grupos turbina-gerador, para serviço auxiliar, com potência instalada de 4.750 kW em cada grupo. Tem capacidade de atender mais de 5.5 milhões de habitantes.

TERMELÉTRICA

A usina termelétrica Luís Carlos Prestes (UTE LCP), localizada no Distrito Industrial de Três Lagoas, com capacidade de geração de energia elétrica da companhia para o Sistema Interligado Nacional (SIN), além dos quatro turbo geradores a gás que já possuía para operação em ciclo simples, ganhou quatro caldeiras recuperadoras de vapor e dois turbo geradores a vapor para geração de energia elétrica. Com isso, sua capacidade de geração saltou de 252 MW para 368 MW, energia suficiente para atender a demanda de uma cidade com 1,2 milhão de habitantes.

FIBRIA

A Fibria, desde o início de 2013, elevou sua produção de energia excedente, após autorização da ANEEL, de 30 para 50 megawatts/hora. Com isso, sai de uma geração de 120 para aproximadamente 140 megawatts/hora. Desse total de energia, 90 megawatts/hora abastece a própria produção e da International Paper. O excedente é disponibilizado no Sistema Nacional.
Como curiosidade, esse excedente é suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 200 mil habitantes.

ELDORADO

O vapor gerado pela caldeira de recuperação da Eldorado Brasil, quando em pleno funcionamento, será utilizado também para movimentar duas turbinas com capacidade nominal para gerar 220 megawatts de energia, garantindo autossuficiência à fábrica.
No pico da produção o complexo da Eldorado consumirá cerca de 100 MW. A energia excedente será fornecida para empresas parceiras instaladas dentro do complexo industrial e o restante, cerca de 29 MW, poderá ser oferecido ao sistema.

Estação geradora e distribuidora de energia elétrica da UH de Jupiá (Foto: Ricardo Ojeda)

Usina de Jupiá possui 14 unidades geradoras com turbinas com potência instalada de 1.551,2 MW (Foto: Ricardo Ojeda)

Capacidade de geração de 368 MW, energia suficiente para atender a demanda de uma cidade com 1,2 milhão de habitantes (Foto: arquivo)

A Fibria, desde o início de 2013, elevou sua produção de energia excedente, após autorização da ANEEL, de 30 para 50 megawatts/hora (Foto: Ricardo Ojeda)

A fumaça que sai das caldeiras produz energia elétrica para a fábrica, parceiros e sistema nacional (Foto: Ricardo Ojeda)

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