20/09/2014 12h48 – Atualizado em 20/09/2014 12h48
Equipe do Perfil News foi ao local e conseguiu encontrar mais vestígios da agressão
Investigação própria realizada pela reportagem do Perfil News pouco tempo depois do encontro da vítima esfaqueada no bairro Alvorada, deu margem para que a perícia criminal fosse até o local onde a camiseta da vítima estava coberta de sangue
Léo Lima e Ricardo Ojeda
Durante a coletiva desta manhã (20) sobre a prisão de um dos acusados de participação no crime, na 1ª Delegacia de Polícia, o delegado Thiago Passos, que comanda as investigações a respeito da tentativa de latrocínio contra a vítima de 31 anos, confirmou que a descoberta da equipe do Perfil News foi determinante para dar suporte às investigações policiais.
Logo após saber do ocorrido, na manhã de quinta-feira (18), a reportagem do site, com informações repassadas pela guarnição da Polícia Militar que primeiro atendeu a ocorrência foi até o local, em frente ao residencial “Don El Chall”, na avenida Jari Mercante, bairro Alvorada, e passou a avaliar a provável dinâmica dos fatos, acabando por descobrir que, a dez metros aproximadamente de onde a vítima foi encontrada coberta de sangue (calçada do condomínio), havia indícios de que alguma briga teria acontecido no canteiro central da via.
PERÍCIA
No local, marcas de pegadas e de sangue foram verificadas pela reportagem, assim como uma camiseta verde totalmente ensangüentada. Foram feitos flagrantes fotográficos do local e do “achado” e imediatamente os jornalistas foram ter com o delegado regional de Polícia Vitor Lopes. A autoridade policial, ao ver as imagens, de imediato, acionou os investigadores do SIG (Setor de Investigações Gerais) e também a perícia técnica para irem até o local e conferir os fatos.
O local foi avaliado pela Perícia Técnica e as evidências foram colhidas, dando suporte ao prosseguimento das investigações policiais. “Era a camiseta da vítima, sim”, afirmou o delegado Thiago Passos.
Passos também confirmou que houve luta no local, quando o advogado percebeu que o grupo que o atacou não tinha arma de fogo e ele reagiu. “A vítima levou pelo menos onze golpes, provavelmente de canivete”, concluiu o delegado.