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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Detentas participam de ação contra o HPV em presídio de Três Lagoas

23/07/2016 11h09

A ação é coordenada pela professora-doutora Julie Massayo Maeda Oda, e conta com a participação de acadêmicos dos cursos de Medicina e Enfermagem

Da redação

Reeducandas do Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas (EPFTL) participam de ações do projeto de pesquisa desenvolvido pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) que busca “detectar e avaliar os genótipos circulantes do Papilomavírus Humano (HPV) e a respectiva resposta Imunológica em Mulheres da Região Leste do Estado”.

A iniciativa é desenvolvida no presídio com o apoio da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciária, por meio da sua Diretoria de Assistência Penitenciária e Divisão de Saúde.

O projeto, retomado no mês passado na unidade prisional, consiste no atendimento de todas as custodiadas, com a realização também de entrevistas, orientações e encaminhamentos para exames. A ação é coordenada pela professora-doutora Julie Massayo Maeda Oda, e conta com a participação de acadêmicos dos cursos de Medicina e Enfermagem.

Para a coordenadora do curso de Medicina em Três Lagoas, professora Tatiane Passalacqua, o projeto é uma “via de mão dupla”. “Proporciona uma importante oportunidade de estágio para os acadêmicos graduandos do curso e também presta um excelente atendimento às reeducandas, que passam por consultas minuciosas, coletas de exames preventivos etc.”, destaca. Ela e a professora Nayara Cassemira são responsáveis pelo acompanhamento do trabalho realizado no estabelecimento penal.

Segundo a diretora da unidade prisional, Leonice Rocha Miranda Guarini, o desenvolvimento do projeto reforça a assistência à saúde que já é prestada no local. No EPFTL, as custodiadas recebem assistência médica básica e especializada, através de atendimento regular de clínico geral, ginecologista e psiquiatra, além de assistência odontológica.

Os atendimentos da equipe da UFMS no EPFTL ocorrem duas vezes por semana, nos quais são atendidas, em média, sete reeducandas por dia. A intenção é que todas as custodiadas sejam assistidas até agosto.

O diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, ressalta que parcerias com instituições de ensino, como essa com a UFMS, são muito positivas no sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul. Conforme Stropa, outras parcerias também têm obtido muito sucesso, entre elas o trabalho específico na área de tuberculose, realizado pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), em várias unidades do Estado.

(*) Notícias MS

A iniciativa é desenvolvida no presídio com o apoio da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciária. (Foto: assessoria)

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