07/08/2014 09h56 – Atualizado em 07/08/2014 09h56
Enquanto policiais e bombeiros atendiam ocorrência de rebelião na Delegacia de Polícia de Aparecida do Taboado, internos do presídio municipal tentavam escapar
Léo Lima com sites
Oito internos do presídio de Aparecida do Taboado tentaram fuga, no início da noite de ontem (06), enquanto forças policiais controlavam uma rebelião de presos nas celas da Delegacia de Polícia local. Os dois eventos ocorreram quase que ao mesmo tempo, agitando os meios policiais da cidade.
Por volta das 18 horas de quarta-feira (06), policiais e bombeiros de Aparecida do Taboado tentavam conter uma rebelião na Delegacia de Polícia Civil. Os presos atearam fogo em colchões e destruiram o corredor e as celas da delegacia. Policiais civis e militares acabaram com a rebelião e o Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o princípio de incêndio nas celas.
Enquanto os policiais tentavam conter a rebelião, havia também movimentação de internos do presídio de Aparecida do Taboado para tentarem fugir. Foi necessário que os policiais agissem também dentro da cadeia, para conter as manifestações.
Depois de conseguirem controlar a situação, os policiais encaminharam os presos para o solário e fizeram revista em todas as celas. Foi constatado que apenas quatro internos não participaram do motim.
O caso foi registrado como motim de presos e dano qualificado, se o crime é cometido contra o patrimônio da União. Foram autuados Anderson Lina Pereira, de 27 anos, Juliano dos Santos Ferreira da Rocha, de 19 anos, Jeferson José Borges da Silva, de 25 anos, Murilo Vinicius Oliveira Marques, de 18 anos, Jeferson de Queiroz Teodoro, de 23 anos, Almiro Cassio Nunes Orgeda Queiroz Neto, de 19 anos, Luiz Fernando Domingos, de 20 anos e Jackson Antônio da Silva, de 20 anos.
REBELIÃO EM 2013
De acordo com o site Costa Leste News, no dia 15 de fevereiro do ano passado, 40 presos da cadeia pública de Aparecida do Taboado, queimaram colchões, quebraram paredes e jogaram os detritos nos policiais e bombeiros, que tentavam controlar a rebelião, que aconteceu por volta das 11h30.
Alguns dos detentos estavam encapuzados, conseguiram sair das celas e ameaçaram os policiais militares. O Corpo de Bombeiros conseguiu conter o incêndio, mesmo com os presos atirando tijolos. Seis balas de borracha foram atiradas em direção aos detentos, mas nenhum deles foi alvejado.
Nem os tiros de elastômero fizeram os presos parar com o tumulto. Os policiais então entraram nas celas, mas foram recebidos novamente com tijoladas e revidaram com granadas de contenção.
Os detentos então voltaram às celas e deram fim à rebelião. Vinte e cinco foram transferidos da cadeia pública para presídios estaduais.
