29/09/2016 10h14
Durante 42 anos a travessia entre as cidades de Três Lagoas e Castilho (SP) era feita pelo aterro da hidrelétrica de Jupiá, que agora ficará fechada para a passagem de veículos
Ricardo Ojeda e Daniela Silis
Neste momento o chefe regional do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte) de Três Lagoas, o engenheiro Milton Rocha Marinho, e alguns técnicos comemoram a abertura da ponte sobre o Rio Paraná que liga os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo. A ponte, que demorou quatro anos e três meses para ser concluída, foi liberada para a passagem de veículos a partir das 8h desta quinta-feira (28).
De acordo com o chefe regional do DNIT de Três Lagoas, alguns motoristas aplaudiram ao atravessar a ponte, o que mostra a satisfação com a obra. “É um enorme prazer participar desta obra que movimenta a economia da cidade de Três Lagoas”, disse Marinho.
Com a nova ponte, o trânsito irá fluir e o trajeto ficará mais rápido. Antes a travessia acontecia pela Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias (Jupiá), que agora está fechada para a passagem de veículos. Esse trajeto entre as cidades de Três Lagoas (MS) e Castilho (SP) aconteceu durante 42 anos, até a inauguração da nova ponte nesta quinta-feira.
VEJA MAIS DETALHES DA PONTE
A ponte agora conta com três faixas, o que facilita a travessia de veículos leves e pesados, além de uma pavimentação melhor. A travessia pela usina hidrelétrica contava com muitas imperfeições e um limite de velocidade baixo, o que aumentava o tempo de travessia, principalmente de veículos pesados.
SOLENIDADE
Devido a importância da obra, cogitou-se a vinda do Presidente da República, Michel Temer para a solenidade de inauguração. Depois a viagem foi cancelada e confirmada a vinda do Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Covil, Maurício Quintella Malta Lessa, que inclusive enviou uma equipe do ministério para organizar a solenidade. Porém, inexplicavelmente a viagem do ministro foi abortada e a solenidade cancelada.
A ponte foi liberada oficialmente às 9 horas desta quinta-feira, pelo chefe regional do DNIT de Três Lagoas, engenheiro Milton Rocha Marinho.
-
Content section component