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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Fibria vê lucro aumentar 21,4% no 2º trimestre, para R$ 743 milhões

25/07/2016 09h34

Conforme a companhia, os estoques de celulose somavam 931 mil toneladas nos três meses encerrados em junho

Da redação

Maior produtora mundial de celulose de eucalipto, a Fibria teve lucro líquido atribuível aos acionistas da companhia de R$ 743 milhões no segundo trimestre, com alta de 21,4% na comparação anual, em crescimento sustentado principalmente pela melhora do resultado financeiro.

De abril a junho, a companhia registrou receita financeira líquida de R$ 1,1 bilhão, decorrente do impacto positivo da valorização do real frente ao dólar na parcela da dívida que está denominada na moeda americana, frente a resultado financeiro positivo de R$ 321 milhões um ano antes.

A receita líquida da Fibria subiu 3,3% no trimestre, para R$ 2,39 bilhões, beneficiada pelo maior volume vendido, enquanto o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recuou 32,5%, para R$ 786 milhões. Pelo critério ajustado, o Ebitda caiu 20%, a R$ 925 milhões, diante dos preços mais baixos da celulose em reais e do aumento do custo caixa de produção.

A companhia informou margem Ebitda pro forma, que exclui as vendas de celulose provenientes do contrato com a Klabin, de 43% no segundo trimestre, comparável a 50% no mesmo intervalo de 2015. Ao fim de junho, a dívida líquida da Fibria era de R$ 9,72 bilhões, equivalente a 1,82 vez o Ebitda em base anualizada. Em dólar, a alavancagem financeira da companhia era de 2,1 vezes.

PRODUÇÃO

A Fibria produziu 1,287 milhão de toneladas de celulose no segundo trimestre, com queda de 2,6% na comparação anual e aumento de 7% frente aos três primeiros meses do ano.

Conforme a companhia, os estoques de celulose somavam 931 mil toneladas nos três meses encerrados em junho, o equivalente a 54 dias, com alta de 11% frente ao primeiro trimestre e de 15% na comparação anual.

Já o volume de vendas da companhia de abril a junho totalizou 1,342 milhão de toneladas, com aumento de 4,7% frente ao registrado um ano antes e de 18% em relação aos três primeiros meses de 2016, impulsionado pelo “volume resultante do contrato de comercialização de celulose com a Klabin e de um aumento resultante de um ambiente de mercado mais positivo”.

No intervalo, a receita líquida gerada na Europa correspondeu a 36% do total, seguida pela Ásia com 33%, América do Norte com 21% e América Latina, 10%.

(*) Valor Econômico

De abril a junho, a companhia registrou receita financeira líquida de R$ 1,1 bilhão. No detalhe a fábrica de Três Lagoas. (Foto: divulgação)

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