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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Joesley Batista diz que fica no comando das empresas

16/02/2017 14h58

Joesley Batista diz que fica no comando das empresas

Alvo de novo pedido do Ministério Público Federal de afastamento do comando de sua empresa, Joesley Batista diz que vai provar “ponto a ponto” que as suspeitas são falsas

Da redação

Em entrevista à Folha de São Paulo, o diretor presidente da J&F, Joesley Batista diz que não fez nada de errado sobre a Operação Greenfield. O grupo comandado por Joesley pretende investir R$ 10 bilhões na expansão Eldorado Brasil, (fábrica de celulose) em Três Lagoas.

A notícia sobre o possível afastamento dele do comando das empresas trouxe preocupação para os produtores e autoridades de Três Lagoas e região.

Alvo de novo pedido do Ministério Público Federal de afastamento do comando de sua empresa, Joesley Batista diz que vai provar “ponto a ponto” que as suspeitas são falsas e que não sairá da presidência da J&F, conglomerado de R$ 175 bilhões em receitas e que controla a multinacional de carnes JBS e empresas como Vigor, Alpargatas e Eldorado.

Na semana passada, conforme a Folha de S. Paulo, o Ministério Público Federal pediu mais uma vez o bloqueio de bens do empresário, afirmando que ele descumpriu acordo feito com as autoridades responsáveis pela Operação Greenfield, que investiga prejuízos em fundos de pensão.

Em entrevista à Folha, Joesley negou ter dirigido o resultado de auditoria contratada para apurar irregularidades na Eldorado (“Não interferi em nada”), ter tratado de propina com o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (“Nunca. Jamais”), ter sido beneficiado pelo ex-presidente Lula (“Só fui conhecer Lula em 2013”), que vá fazer delação premiada (“leio essas notas maldosas”). Negou até que tenha dinheiro (“Dinheiro não tenho. Tenho patrimônio”).

Joesley afirmou que está “perplexo” com a dimensão da corrupção, que fica sabendo que existe pela televisão. E que “ninguém quer acabar com a corrupção mais do que ele”.

Nesse trecho da conversa, o empresário diz que o grupo irá mostrar que não houve qualquer irregularidade na relação da J&F com a Caixa Econômica Federal

Confira, na íntegra, a entrevista de Joesley Batista para a Folha de S. Paulo

O senhor vai deixar o comando do grupo?

Joesley Batista – Eu não acredito. Liberou o Wesley… É baseado em descumprimento do acordo. Nós não descumprimos o acordo.

O que eles chamam de descumprimento é a interferência no resultado da auditoria.

Não interferi em nada. Tive duas vezes contato com esse trabalho. Uma foi quando me entrevistaram. Entrevistaram todas as pessoas da direção e fui um deles. A segunda vez foi aqui na apresentação do trabalho. Isso foi falado pelo próprio Max [Max Pantoja da Costa, diretor da Funcef e conselheiro do fundo da Eldorado]. Em reunião do conselho, ele mesmo falou isso.

A nota da J&F fala em interesses pessoais de Max. O que vocês chamam de interesses pessoais?

Fomos surpreendidos com esse negócio. Um conselheiro da empresa que participa de todas as reuniões. Ele mente quando diz que pediu essa auditoria. Ele não pediu essa auditoria.

Quem pediu foi um dos conselheiros independentes. Ele apenas deu o “de acordo”. Porém, ele deu o de acordo na contratação [da firma de auditoria Ernst & Young e no escritório Verano Advogados], no escopo do trabalho, na formação do comitê. Tudo passou pelo comitê, pelo conselho [de administração da Eldorado].

Foi feito o trabalho por sete meses. Ele já traz para um caráter pessoal, dizendo que foi ele. Não foi. A definição de contratar Verano e Ernst & Young foi aprovada no conselho, os comitês que ele questiona a presença do José Carlos Grubisich [presidente da Eldorado] também foram frutos de aprovação do conselho, do qual ele participou. O escopo do trabalho também foi aprovado no conselho.
E o mais surpreendente é que a Verano veio aqui no conselho, inclusive isso está no material, e apresentou um sumário-executivo com algumas páginas e na primeira folha está escrito: o material está disponível e de livre acesso no escritório Verano. Eles fizeram esse disclaimer [aviso]: “olha, estamos há sete meses trabalhando, vamos fazer apresentação de uma hora, perguntas e respostas, mas todo conselheiro que quiser se aprofundar, ver metodologia, por favor, vá lá”.

Qual seria então essa agenda oculta de Max?

Olha, pergunta a ele. Não foi a Funcef que fez. Não é questão de sócio. Não foi que a Funcef fez conosco. Ele deixa claro na denúncia que é uma coisa pessoal. Ele assina em nome dele, com o CPF dele.

Quando o MPF aceita esses argumentos e diz que há conflito de interesses no fato de Grubisich participar, deixa de ser uma avaliação só de Max.

Mas isso é outro absurdo. Primeiro, o José Grubisich já veio trabalhar na empresa depois de todos esses deals [negócios]. Ele entrou na empresa em 2012, já tinha acontecido a fusão, todos esses negócios. Tudo que está sendo questionado aconteceu antes de ele chegar. Segundo, ele está questionando um comitê que foi formado com a aprovação do conselho do qual ele faz parte.

Mas quais seriam os interesses de Max?

O procurador pede que ele e o outro [representante da Petros, fundo dos funcionários da Petrobras, que também é acionista minoritário da Eldorado], sejam os novos responsáveis por indicar a nova diretoria. Isso por si só tem um conflito terrível, porque ele está [atuando] em benefício próprio. Daí para a frente, tem de perguntar para ele.

Então o senhor acha que é uma manobra para ele ter mais poder na empresa?

Eu não acho nada. Acho absolutamente estapafúrdio, estranho e de cunho pessoal. Acho que vale vocês questionarem o real interesse dele, para que ele se explique.
[Procurado, Max Pantoja da Costa respondeu, por nota, que “cumpriu seu dever de diligência” como membro do conselho da Eldorado diante de possível ilícito. Ele diz que não mentiu ao afirmar ter proposto a auditoria e nega ter declarado que Joesley não interferiu nos trabalhos. Diz também que solicitou o produto do trabalho executado pelas consultorias independentes e o está aguardando.]

Max da Costa não foi o único a questionar ou lançar suspeitas sobre as operações de crédito

Ele não lança suspeitas.

Ele diz que o processo de auditoria, feito justamente para verificar se houve irregularidades, estava sendo dirigido pela diretoria e pela presidência.

Você contratou uma auditoria e a ela fala que não há como afirmar [que valores pagos ao operador Lúcio Bolonha Funaro foram feitos em troca de vantagens em empréstimos para a companhia]. É o resultado da auditoria. O conselho pediu uma auditoria para duas empresas renomadas. Se tivéssemos tratando aqui de uma empresa de reputação duvidosa… Quem pode imaginar que seria cabível a Ernst & Young colocar a reputação dela em jogo por nada? Ela vive disso.

O senhor em algum momento combinou com alguém da Ernst & Young ou do Verano Advogados qual deveria ser o resultado da auditoria?

Nada. Eu não tive com esse povo. Tive com eles duas vezes. Não sem quem são eles. Não conheço eles.
Conheci eles aqui.

Alguém da equipe do senhor pode ter feito?

Não. Não existe isso. Vale a pena também vocês perguntarem para a Ernst & Young e para o Verano. Eles soltaram nota inclusive. Não existe nenhuma base factual na denúncia. Qual o fato? Não tem o fato. O fato é que ele não gostou. Ah, mas não gostei. Tá bom.
E outra coisa importante, interessante, é que o seguinte: estivemos aqui na reunião do conselho na sexta-feira [passada, dia 10], e Max participou via call. É curioso porque ele mesmo reconheceu que eu não participei, que não tive nada. Ele disse: “O Joesley eu sei que não teve nada, mas e o Zé Grubisich que estava no comitê?”. Disse que foi aprovado no conselho esse comitê. Ele então se calou.

Há ata da reunião?

Não terminamos ela, porque foi sexta-feira. Mas vamos ver [a empresa não forneceu a ata até o fechamento da edição].

A despeito do que disse Max Pantoja Costa, o MPF faz uma interpretação própria a partir dos dados que analisa. Seguindo o raciocínio do senhor, foi então ignorância ou má-fé do MPF?

Não acho que o MPF tenha má fé. Não conhecia, fui conhecer agora. São pessoas estudadas, lúcidas. O problema é a base e a origem. Na Greenfield, é o relatório da Previc [Superintendência Nacional de Previdência Complementar]. A base e a origem dessa ação agora é essa denúncia desse Max. Esse é o ponto de divergência.

A Previc auditou e fez um relatório. Só tive conhecimento do relatório da Previc depois da operação já instaurada, já pediram bloqueio. Nós pegamos relatório da Previc ponto por ponto, um por um. Não vai ficar nenhum sem rebater. Até porque não é questão de mérito. É questão dos dados reais.

Quer dizer que será possível provar que não foi prejudicial para os fundos…

Já mostramos. Não temos dificuldade nenhuma em debater porque são dados. Não é interpretação. Tanto na precificação quanto na fusão. São dados, não requer interpretação.

Vocês estão fazendo como essa defesa?

Com os advogados. Pegamos toda a acusação do MPF. Pegamos agora parágrafo por parágrafo, ponto por ponto e estamos dissecando. Enfim, é uma defesa.. Primeiro, porque não nos chamaram. Ficamos sabendo e já estava instaurada a operação. O assunto não é o MPF é o relatório da Previc.
Agora, se a Previc, que é um órgão oficial, pega e faz um relatório dizendo que há problemas, o Ministério Público tende a acreditar, né? Agora estamos desconstruindo de forma factual. Não cabe interpretação. Nesse relatório da Previc, não tem interpretação. O valuation [avaliação de um ativo] é R$ 540 milhões. A Previc diz que é R$ 1,1 bilhão. Mas não é. São erros. A data foi de 2009. Mas foi 2007. Ele errou. Não têm 99% de erro. Tem 100% de erro. Não tem um parágrafo que deixaremos de fora. De novo, não são erros interpretativos.

A Previc não soube entender os dados da operação?

Fez um relatório errado. Ponto. Com dados errados.

Os fundos não tiveram perda então?

Primeiro, eles investiram. E os valores à época… Volto a dizer, quem fez os valuations [avaliação de preço] foram empresas como Price, Deloitte, Ernst & Young. Vamos ver o valor hoje. O que estou dizendo é: não é só que estão ganhando dinheiro hoje. No início, não nasceu errado.
Além disso, estão com rentabilidade acima da atuarial.
Além disso, já falamos para eles que temos interesse em comprar a parte deles. E temos interesse porque vale.

Mas aí tem uma disputa de valor.Natural.

E quanto essa disputa de valor pode estar ligada à atual pressão?

Espero que nada, né? Por parte deles. Por mim nada. É um negócio. Espero que eles não estejam achando que vou pagar um centavo mais caro. Vou negociar a preço de mercado. Se tiverem interesse, vão vender. Se não…

Esse movimento de compra é uma forma de se afastar desse problema dos fundos?

Objetivamente não. Comprar a participação deles é algo em que temos interesse porque aumenta nossa participação em celulose. Na perspectiva de mercado, acho que pode ser um bom negócio. Mas faremos isso a preço de mercado, não vamos nos sentir constrangidos ou coagidos.
Como fizemos sempre, vamos fazer um negócio se interessar a eles. De novo, não temos nenhum problema com a Funcef. Esse negócio do conselheiro foi um problema pessoal dele.

O sr. tem total certeza de que ninguém na sua empresa cometeu irregularidades?

Tenho certeza. O relatório da Previc, vou mostrar que não tem. É factual. Os achados do TCU [Tribunal de Contas da União] que auditou o BNDES também. Vamos olhar um por um.
Nós não temos relações com o governo, não temos negócios com “o governo”, temos negócios com o Banco do Brasil [por exemplo]. Ao nosso ver, nós somos um cliente.

Mas e os negócios com a Caixa, que é 100% do governo?

Mas quem anda atrás de quem? A Caixa é que anda atrás de nós. A Caixa fala dessas operações de Geddel. Hoje temos mais negócios com a Caixa que nessa época.

Por que a Caixa anda atrás de vocês?

Como o Bradesco anda, o Itaú anda. Entra disputando, porque somos uma empresa sólida, temos a folha de pagamento, somos um cliente interessante para o banco.
É muito importante entender quem anda atrás de quem. A disputa aqui é para quem faz a operação, não o contrário.

Em relação às autoridades americanas, como as suspeitas no Brasil afetam? Eles pediram esclarecimentos?

Não, nada. O que eu entendi até agora Isso tudo é muito novo para mim, né?

Isso tudo o quê?

Essa história de polícia, de Ministério Público. Eu há seis meses atrás não sabia o que era o Ministério Público, o que faziam, como funcionavam. Estou aprendendo a estrutura, como funciona. A gente não é desse mundo.

O que me disseram no dia da Greenfield [operação deflagrada em setembro de 2016] é que era apenas um PIC (procedimento investigatório criminal). Não tem acusação, é só uma investigação. Houve uma denúncia e eles estão investigando. Eu estava fora do Brasil.

Passou meia hora, veio a condução coercitiva, o Wesley foi levado. Mas como? Condução coercitiva? O Wesley? O Wesley não sabe nem onde fica um fundo de pensão, coitado. Se mandar ele num fundo, ele não sabe.

Passa mais meia horinha, o advogado me liga e diz: “Ih, Joesley, tem bloqueio nas contas”. Passou um pouquinho e “Ó, mandaram o bloqueio dos bens”. E o curioso é que até hoje é apenas um PIC, não é nada grave.

Sob os olhos da Procuradoria, isso não é nada grave, é apenas um PIC, o qual pede o afastamento meu e do Wesley, pega os passaportes, não pode sair de São Paulo, bloqueia as contas, mas não é nada, só para investigar.

Agora o Wesley já está fora…

Ainda não. No mesmo pedido em que o procurador pede para tirar o Wesley, pede que suspenda o acordo em relação a mim. Vamos ver o que o juiz decide.
Mas o que tem de fato e de concreto é o seguinte: não somos parte da operação “Sépsis”, não somos parte da “Cui Bono?”. Somos parte da operação da Greenfield no que diz respeito ao PIC.

Vocês vão depositar a fiança de R$ 1,8 bilhão?

Esses são aqueles R$ 550 milhões que corrigidos a IPCA + 10 ponto alguma coisa chega àquele R$ 1,5 bilhão em setembro do ano passado. E que, corrigido, chega a R$ 1,75 bilhão.

Foi feito um cálculo errado no dia, em que escreveram R$ 3 trilhões em algarismos e R$ 3,8 bilhões por extenso.

Na verdade, não é nenhum nem outro, é R$ 1,75 bilhão. É o mesmo valor original da petição do procurador, são os R$ 500 milhões corrigidos.

O prazo para depositar é até março, não?

O acordo hoje ainda existe. Se eu for lá hoje e der o seguro-garantia, pronto, está cumprida a cláusula. O ponto é que pedimos mais seis meses, porque poderíamos comprar a parte das fundações e aí talvez não precisasse dar o seguro-garantia. Mas estamos com os seguros prontos. A qualquer momento que percebermos que não vai ter negócio com as fundações, entregamos o seguro e pronto. Os seis meses vencem no final de março.

Há previsão de fechar o negócio?

Não. Negócio é negócio, a gente não sabe o que está passando na cabeça do outro. Hoje está completamente em aberto. Para quem está vendendo, saber que o senhor vai ter que desembolsar esse seguro em março é uma informação importante.

Por isso é que falei “Tomara que eles não levem isso em conta”, porque vão se decepcionar. Vou entregar o seguro. O seguro tem preço, tem custo. R$ 1,5 bilhão se for 1% ao ano, são R$ 15 milhões. É muito dinheiro. Se eu puder ter um prazo, os seis meses que o juiz me deu, economizei R$ 7,5 milhões. Mas não vou pagar um preço

A proposta de comprar se mantém mesmo depois de depositar a caução?

Temos interesse em comprar independentemente disso, a preço de mercado. Hoje temos.
Pode ser que tenhamos em seis meses, um ano, sempre teremos que considerar o preço. Somos um natural comprador. Temos participação majoritária, ainda não é capital aberto.

O senhor falou de suas estratégias de defesa, disse que não há irregularidades, mas o fato é que a empresa está nesse fogo cruzado. A cada semana, cada mês, tem alguma notícia. Nesse cenário não passou pela cabeça do senhor se afastar para blindar a empresa enquanto a situação se resolve?

Não acho que me afastar vá blindar a empresa, nem vou blindar a empresa de coisa que não existe.
Por outro lado, pessoas como o Max andando por aí e fazendo denúncias mentirosas, não vai ser me afastando da empresa que vou conseguir evitar. Ele exerceu o direito dele e vai responder por isso. Não posso fazer nada, não vai mudar nada.

E num cenário em que o juiz decida pelo afastamento, qual é o plano?

Somos obedientes à lei. A empresa é profissionalizada, não é uma empresa de uma pessoa só. Seguramente, vamos recorrer também, caso o juiz decida. Porque acreditamos no nosso negócio, na nossa verdade. Infelizmente, é o que você falou, fica esse… barulho

Essa nova investida contra a empresa atrapalha os planos de abrir capital?

Não fizemos nada de errado. Então acredito que não seremos afastados.

Irão adiar o IPO [abertura de capital na Bolsa] da JBS nos Estados Unidos?

A princípio, não. Não mudamos nenhum dos nossos planos. Estamos seguindo.

Ao longo da Lava Jato, que já está entrando no terceiro ano, vimos empresários e empresas bastante refratários ou combativos que depois acabaram sucumbindo, confessando crimes

O que não é o nosso caso. Nós já fomos seis vezes ao MPF.

ENTENDA OS CASOS

Operação Greenfield

Investiga prejuízos em fundos de pensão de estatais. A Justiça viu indícios de que Funcef e Petros adquiriram cotas superfaturadas da Eldorado, que pertence à J&F. A empresa nega

Bloqueio de bens

Joesley e Wesley Batista fizeram acordo para suspender ordem de bloqueio de bens e de afastamento do comando de suas empresas. A Justiça analisa novo pedido de sanções a Joesley por suposto descumprimento do acordo, o que ele nega.

Fábio Cleto

Em delação, ex-executivo da Caixa diz que ele e Eduardo Cunha receberam propina para atuar na liberação de R$ 940 milhões do FI-FGTS à Eldorado e apontou Joesley como autor do pagamento (negado por ele).

Operação Cui Bono?

Mensagens do celular de Cunha mostraram o ex-deputado discutindo com Geddel Vieira Lima, então executivo da Caixa, o andamento de pedidos de empréstimos feitos pela J&F (Joesley nega envolvimento).

(*) Com informações da Folha de S. Paulo


O conglomerado comando por Joesley tem R$ 175 bilhões em receitas e que controla a multinacional de carnes JBS e empresas como Vigor, Alpargatas e Eldorado Brasil (Foto: Patricia Miranda)

Joesley, durante a solenidade de lançamento da pedra fundamental da segunda linha de produção da Eldorado Brasil, disse ao Perfil News que a nova unidade estaria concluída no final de 2019 (Foto: Patricia Miranda)

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