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terça-feira, 23 de abril de 2024

Petrobrás pode ter rescindido contrato com Consórcio UFN3

09/12/2014 16h45 – Atualizado em 09/12/2014 16h45

Fontes do canteiro de obras e da administração do Consórcio informam que a empreiteira pode estar desmobilizando o escritório administrativo e operacional da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados

Léo Lima e Ricardo Ojeda

De acordo com informações extraoficiais, a Petrobrás teria rescindido o contrato que tem com o Consórcio UFN3, comandado pela Galvão Engenharia com a chinesa Synopec, para a edificação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) em Três Lagoas, por conta dos acontecimentos negativos relacionados a descumprimento de pagamentos com fornecedores e mais recentemente com colaboradores demitidos. Onda de revoltas protagonizadas por empresários fornecedores ao Consórcio e de trabalhadores demitidos, além de implicação na Operação Lava Jato, teria sido o ápice da decisão da estatal em romper o contrato.

Segundo fontes do canteiro de obras e também denúncias que chegaram à redação do Perfil News, via telefone e e-mails, informam que a rescisão do contrato teria ocorrido ontem (08), mas a Petrobrás deu um prazo de dez dias para que a Galvão se manifeste a respeito.

FÉRIAS COLETIVAS

Hoje (09), no site da Fafen, conforme as fontes, até uma empresa de refrigeração estava no local para retirar os aparelhos de ar condicionado; inclusive, também os instalados no comodato onde os trabalhadores estão alojados. Outra informação se refere ao serviço de internet e telefones também foram cortados o fornecimento. “A partir de amanhã (10), todo mundo [pessoal que restou no canteiro de obras] vai entrar de férias coletivas até o dia 5 de janeiro”, revelou uma fonte. Tal fato demonstra a intenção do Consórcio em promover gradualmente o “desmanche” da estrutura administrativa em Três Lagoas.

Conforme essa mesma fonte, no site deverão ficar apenas umas 40 pessoas, trabalhando no Departamento Pessoal, segurança e outras seções. “A insatisfação é geral; dos fornecedores que não recebem, dos demitidos idem e nós que ainda estamos na ativa, que não recebemos o salário inteiro. Eu recebi somente um quinto do meu salário”, reclamou.

Devido a falta de pagamento empresários deixaram fornecer material e equipamentos para prosseguir a obras e o resultado foi a paralisação do empreendimento (Foto: Arquivo/Perfil/ News)

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