20/06/2014 16h59 – Atualizado em 20/06/2014 16h59
PMA pode aplicar multas aos órgãos responsáveis pela manutenção da Lagoa Maior
Centenas de pequenos peixes das espécies lambaris e alevinos de tilápias estão morrendo na Lagoa Maior, principal cartão postal de Três Lagoas, provavelmente por falta de oxigenação da água
Léo Lima e Ricardo Ojeda
Na manhã desta sexta-feira (20), quem utilizou a Circular da Lagoa para exercícios como caminhada, facilmente percebeu o desastre ambiental, agressão à fauna, que estava ocorrendo: centenas de alevinos e lambaris estavam morrendo por falta de oxigenação da água por conta do represamento do segundo lago que une à Lagoa Maior. Sem a corrente de água, os peixes ficaram represados e não havia a oxigenação da água.
A reportagem do Perfil News flagrou o ocorrido e comunicou o promotor de Meio Ambiente Antônio Carlos Garcia de Oliveira e o comando da Polícia Militar Ambiental local. Inclusive, fotos foram enviadas às autoridades para ilustrar o que estava acontecendo.
O comandante do 3° Batalhão da PMA de Três Lagoas, tenente Pedro dos Santos Braga Filho, esteve no local e constatou a mortandade de peixes e afirmou que vai tomar as devidas providências, acionando o Ministério Público Estadual e o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS). Braga afirmou que vai notificar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Prefeitura Municipal para se manifestarem a respeito, podendo inclusive motivar aplicação de multas.
Um ambientalista que estava presente no momento da vistoria da PMA no local, disse que o problema é o remanejamento da água da Segunda Lagoa, que exige a retenção do fluxo para a Lagoa Maior. Depois, o fluxo da água foi liberado, mas já era tarde.
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