29/07/2014 09h07 – Atualizado em 29/07/2014 09h07
A história se repete: familiar de detento, forçada a atender pedido do filho, tenta entrar com entorpecente em unidade penal e acaba também presa
Léo Lima
Uma história já conhecida e que vem se repetindo muitas vezes, a detenção de uma mãe de 35 anos por causa de tentativa de ludibriar a vigilância de agentes penitenciários para atender pedido de parente preso, em Cassilândia, no fim de semana, fará parte de um rol de ocorrências do gênero em todo o país. As mulheres, principalmente mães, companheiras, filhas e outras, são usadas por internos do sistema penitenciário como “mulas” para abastecer o insaciável desejo do filho preso em consumir e muitas vezes manter um comércio na unidade penal.
O fato mais recente aconteceu por volta das 10 horas de domingo (27), durante horário de visita aos internos do presídio de Cassilândia. Segundo boletim de ocorrência registrado por agentes penitenciários na Delegacia de Polícia Civil da cidade, Luciana Januário da Fonseca, mãe do interno João Pedro Januário de Araújo, 20 anos, aproveitou o momento de visita ao filho para, provavelmente, atender seu pedido: entrar com maconha na cadeia.
Durante revista corporal, usualmente feita antes da entrada de qualquer parente dentro de um presídio, a mulher foi flagrada com 33,6 gramas de maconha, que estavam divididas em duas porções e camufladas em seus calçados.
Ela foi detida e encaminhada, junto com a maconha, para a DP de Cassilândia. Um aparelho celular da presa também foi apreendido.
