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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Preocupada com mau cheiro nas calçadas, gerente do Ciat pede apoio ao Corpo de Bombeiros

27/07/2016 10h46

O mau cheiro é provocado pelos trabalhadores desempregados que acampam em frente ao órgão e fazem as suas necessidades no local

Daniela Silis

Vizinhos do Ciat (Centro Integrado de Atendimento ao Trabalhador) procuraram o órgão para encontrar uma solução sobre o mau cheiro das calçadas em frente ao local desde que trabalhadores desempregados começaram a acampar nas proximidades da Casa do Trabalhador em busca de uma vaga de emprego. A situação levou a gerente do Ciat, Fátima Montanha, a enviar um ofício ao Corpo de Bombeiros para auxiliar na limpeza das calçadas.

Os trabalhadores que ali permanecem fazem suas necessidades fisiológicas nas calçadas, o que além de provocar o mau cheiro, também oferece riscos de doenças para quem dorme ali, mora próximo ao local e também para quem passa pela rua. O problema social fez com que o comandante do Corpo de Bombeiros, tenente coronel Leandro Mota de Arruda, se solidarizasse com a situação e afirmar que irá atender à solicitação.

“Realmente nós recebemos várias reclamações de vizinhos aqui. Estamos bastante solidários com eles e tivemos a ideia de entrar em contato com o comandante Arruda, vamos mandar hoje um pedido oficial a ele para que, dentro das possibilidades, determine que um caminhão do Corpo de Bombeiros venha para lavar as calçadas, tanto do lado da calçada do Ciat quanto a calçada em frente também, onde pega parte do Hotel Santa Catarina”, argumentou a gerente.

Montanha ainda afirmou que este é um atendimento paliativo, que não irá resolver a situação, porém pode amenizar um pouco o problema.

ACAMPAMENTO

Muitos trabalhadores desempregados ainda acampam e fazem filas em frente ao órgão na intenção de conseguir, assim, uma vaga de emprego mais rápido. Porém, segundo Fátima Montanha, isso não acontece, pois a prioridade do órgão está relacionada aos tipos de funções que se tem disponível no dia.

“Nós chamamos as pessoas de acordo com as possibilidades pertinentes ao órgão, àquilo que o órgão necessita para poder estar atendendo o desempregado dentro das funções disponíveis e também relacionado ao tipo de serviço que a gente oferece, como no caso de seguro desemprego, o atendimento informal, o banco cidadão, então são várias situações que nós temos que priorizar e não quem está dormindo na calçada, e mesmo que não esteja dormindo, que forme aquela fila enorme no local. Todos têm o direito de buscar um espaço, uma vaga”, afirmou Montanha.

A gerente ainda disse que a solução está difícil de ser encontrada, mas que não se pode banir essas pessoas do município de forma alguma. “Medidas têm de ser tomadas com urgências, pois não é em consequência disso que as pessoas que estão instaladas aqui no município venham a ter que conviver com esse tipo de situação, desse mau cheiro”, finalizou.

Trabalhadores desempregados de várias regiões do País chegam diariamente à Três Lagoas em busca de empregos e sem ter onde ficar acampam nas calçadas próximo à sede do Ciat (Foto: Perfil News)

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