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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Sob pressão, Temer mudará base curricular para o ensino médio

18/07/2018 08h58

MEC vai ampliar conteúdos previstos no texto para viabilizar aprovação em 2018

Redação

O Ministério da Educação decidiu alterar e ampliar a Base Nacional Comum
Curricular referente ao ensino médio, alvo de críticas desde a apresentação
do texto que seria definitivo, em abril.

Os ajustes serão feitos para atenuar as resistências à proposta —a meta do
governo Michel Temer (MDB) é que ela seja aprovada ainda em 2018.
A base define aquilo que os alunos de escolas públicas e particulares devem
aprender na educação básica. Ao ser aprovada, será definido um prazo para
tirá-la do papel —mas a tendência é que os estados tenham dois anos para
adaptar seus currículos.

A parte do ensino médio tem sido sido criticada por, entre outras coisas, não
detalhar conteúdos das áreas de ciências humanas e ciências da natureza.
Apenas linguagens e matemática mereceram maior atenção —e, ainda sim
carecem de clareza e rigor, segundo críticos.

O documento também não indica quais competências específicas de cada
área do conhecimento devem ancorar os currículos das chamadas linhas de
aprofundamento, que são as partes que os alunos vão escolher estudar.
Pelo que foi aprovado na reforma do ensino médio, em fevereiro de 2017,
parte do conteúdo da etapa será comum a todos, e a outra, de acordo com a
escolha do aluno.

Esses itinerários serão escolhidos a partir da oferta de cinco áreas:
linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e educação
profissional. A reforma define que 60% da grade do ensino médio seja
comum. O resto será flexível, cabendo ao aluno optar por alguma das áreas.
O ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, disse à Folha que a ideia é
promover ajustes sobre esses pontos. A pasta deverá dar “mais clareza” à
redação de todas as áreas de conhecimento da base, além da definição de
parâmetros para as que serão escolhidas pelos estudantes.

(*) Uol.com

Aula na Etec Bom Retiro, que teve o melhor resultado no Enem entre as escolas públicas de SP - Marcelo Justo/Folhapress

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