06/10/2014 11h39 – Atualizado em 06/10/2014 11h39
Na disputa por maior espaço na política sul-mato-grossense, Três Lagoas encosta ainda mais em Dourados, em termos de representatividade, na corrida pelo poder político
Léo Lima
Na disputa por espaços políticos que possam proporcionar maior “poder de fogo” no cenário estadual, proporcionalmente e em observância à história política de Mato Grosso do Sul, Três Lagoas não vem somente se destacando em termos de crescimento socioeconômico, mas também no que se refere a representatividade no quadro político. Principalmente, na concorrência com regiões até então reconhecidas como “celeiros políticos” como é o caso de Dourados.
Um comparativo das duas últimas eleições (2010/2014), tal cenário se confirma. Em 2010, Dourados elegeu três deputados estaduais (George Takimoto, Zé Teixeira e Laerte Tetila) e neste ano aumentou o quadro político na Assembleia Legislativa fazendo quatro representantes (George Takimoto, Zé Teixeira – ambos reeleitos – e Barbosinha e João Grandão).
Em 2010, Três Lagoas elegeu um representante no Legislativo de MS (Eduardo Rocha) e agora já são dois deputados estaduais (Eduardo Rocha – reeleito-, e Ângelo Guerreiro).
CONGRESSO NACIONAL
Enquanto Dourados perdeu um representante na Câmara Federal, Três Lagoas conquistou representação destacada no Senado da República. A representatividade política de Dourados no Congresso Nacional, em 2010, contava com a presença dos deputados federais Geraldo Resende e Marçal Filho. Agora, o segundo maior município do Estado só tem um representante na Câmara dos Deputados: Geraldo Resende, reeleito.
Já, Três Lagoas, que contava com um representante na Câmara Federal, o deputado federal Akira Otsubo (que não disputou o pleito de 2014), não conseguiu eleger nenhum dos seis candidatos a deputado federal com domicílio eleitoral no município. Mas, em contrapartida, fez a segunda senadora eleita por Mato Grosso do Sul, a ex-prefeita e vice-governadora Simone Tebet.
Dessa forma, a corrida das duas cidades pela representatividade no cenário político estadual e nacional, além de ser estimulante, destaca também a luta das regiões pelo espaço político. A competitividade segue, sempre em favor, certamente, da melhoria da qualidade de vida das comunidades dos referidos municípios.
