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sexta-feira, 26 de abril de 2024

A importância do controle de acesso em condomínios fechados

27/01/2015 09h52 – Atualizado em 27/01/2015 09h52

* Marco Antônio Barbosa

É comum nos dias atuais nos depararmos com notícias sobre assaltos em condomínios fechados. Esta prática vem crescendo e levantando a questão de até que ponto este tipo de moradia é segura. Por mais que estes empreendimentos possuam equipamentos variados como câmeras de segurança, cercas elétricas e afins, se o controle de acesso não for eficiente, ele estará vulnerável para estas ocorrências.

A eficiência do controle de acesso de um condomínio passa por três etapas essenciais: equipamentos adequados à situação, uma equipe de segurança bem treinada e rígida e moradores conscientes e que respeitem as regras. Uma coisa está interligada a outra e não é possível que o sistema funcione plenamente se alguma destas partes não funcionar.

No caso dos equipamentos, buscar empresas do mercado que tenham um bom histórico e tecnologia de ponta é a primeira decisão a se tomar. Uma boa dica é observar quais são as condições de manutenção e o tempo de garantia. Equipamentos de baixa qualidade costumam acompanhar contratos caros e pouca cobertura.

Sobre a equipe de segurança, o treinamento é essencial, uma vez que eles irão operar o sistema. Outro ponto importante é a questão da rigidez. Ser firme sem ser mal educado com moradores que querem burlar as regras é um desafio desta área.

E justamente o comportamento dos moradores é a terceira etapa do processo. Se as duas primeiras etapas estiverem funcionando corretamente, mas o usuário do sistema burlar as regras, entrando com visitantes pela garagem para evitar o cadastro e outras práticas similares, ou tentar entrar no prédio sem utilizar os dispositivos de identificação obrigatórios ou os procedimentos de segurança exigidos, de nada adiantará o investimento em equipamentos e equipe.

Desta forma, podemos perceber que a segurança de um condomínio fechado é como um motor e que se alguma das engrenagens não funcionar corretamente, ele para de funcionar, causando transtornos, prejuízos e, deixando a analogia de lado, a falta de segurança.

  • Marco Antônio Barbosa é especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil. Possui mestrado em administração de empresas, MBA em finanças e diversas pós-graduações nas áreas de marketing e negócios.

(*) Alfapress Comunicação

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