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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Centrais sindicais organizam ato nesta quarta em frente à Petrobras e ao prédio da Fazenda em São Paulo

27/01/2015 15h15 – Atualizado em 27/01/2015 15h15

Os sindicalistas pretendem entregar documentos para as diretorias das entidades com questionamentos sobre a linha econômica adotada pela nova equipe da presidente Dilma Rousseff

Assessoria

As seis centrais sindicais – Central Única dos trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) – escolheram os prédios da Petrobras e do Ministério da Fazenda na Avenida Paulista, em São Paulo, para realizar o Dia Nacional de Lutas. A concentração dos sindicalistas está marcada para as 10 horas.

A ideia dos sindicalistas é entregar documentos para as diretorias das entidades com questionamentos sobre a linha econômica adotada pela nova equipe da presidente Dilma Rousseff. No caso da Petrobras, os sindicalistas querem também chamar a atenção para o escândalo de corrupção deflagrado pela Operação Lava Jato.

“Nós defendemos investigação, mas a empresa tem que ser preservada”, afirmou o secretário-geral da CUT, Sergio Nobre, destacando que os escândalos de corrupção na empresa estão levando a perda de empregos em fornecedores e prestadores de serviço da Petrobras.

Para o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, as medidas anunciadas pelo novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não atendem aos anseios dos sindicalistas. “O Levy agradou mais Arminio Fraga do que a nós”, disse, em referência ao ex-presidente do Banco Central.

DIÁLOGO

Na semana passada, representantes das centrais tiveram uma reunião em São Paulo com os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto; da Previdência Social, Carlos Gabas; do Planejamento, Nelson Barbosa; e do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Os sindicalistas pediram o fim das Medidas Provisórias 664 e 665, anunciadas pelo governo federal no último dia 30 de dezembro, relacionadas à Previdência Social, ao seguro-desemprego e ao seguro defeso. Após a reunião, entretanto, coube a Rossetto dizer que estava aberto o diálogo com os sindicalistas e que o governo iria fazer reuniões técnicas para explicar a necessidade das medidas.

Na ocasião, segundo os sindicalistas, os ministros foram informados sobre o ato do dia 28 e que os trabalhadores continuarão mobilizados para derrubar as MPs. “Nós queremos continuar conversando, mas essas conversas têm limite. E para que seja estabelecido o diálogo as medidas têm que ser revistas”, afirmou o secretário da UGT, o Chiquinho.

(*) Portal CNM

As centrais sindicais vão tomar a avenida Paulista, em protesto contra política econômica de Dilma, no Dia Nacional de Lutas (Foto: Notícias UOL)

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