22/04/2017 16h26
Dinheiro das contas não foi suficiente para reduzir débitos
Da Redação
Quando anunciada pelo governo federal, a liberação de saques de contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) tinha como objetivo reduzir o índice de endividamento das famílias brasileiras e, consequentemente, reaquecer a economia brasileira.
Porém, na prática, muitos campo-grandenses estão invertendo essa ordem e deixando as contas em atraso para depois.
Levantamento mensal da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) apontou que, ao contrário do esperado, o Índice de Negativação do Comércio (INC) voltou a crescer em março, depois de três quedas consecutivas, e empatou com o mesmo período do ano passado.
De acordo com João Carlos Polidoro, presidente da instituição, no mês passado o índice fechou com 34 pontos; dez a mais em comparação a fevereiro deste ano, quando o INC foi de 24 pontos, e igual a taxa registrada em março do ano passado. Em janeiro, foram 28 pontos.
Na outra ponta, o Índice de Recuperação do Comércio (IRC), que deveria crescer com a liberação dos saques de FGTS inativos, caiu. O IRC fechou em 43 pontos, quatro a menos quando comparado a fevereiro deste ano e dez pontos a menos que janeiro.
(*) Correio do Estado