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sábado, 20 de abril de 2024

Educação financeira chegará a quase 3 mil escolas públicas até 2015

23/08/2014 09h48 – Atualizado em 23/08/2014 09h48

O projeto é executado em parceria com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação e o Grupo de Apoio Pedagógico do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef). Em uma experiência piloto em 2010 e 2011, foi testado em 891 escolas públicas

Mariana Tokarnia, da Agência Brasil

Você tem controle sobre o dinheiro que recebe? Sabe que dia entra e qual o valor? Você planeja o que fazer com sua receita? Como faz esse planejamento? Segundo a Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil), essas e outras questões devem ser respondidas desde cedo e fazer parte do currículo escolar. Por meio do projeto Educação Financeira nas Escolas, até o fim de 2015, 2.962 escolas públicas de ensino médio terão acesso à formação.

O projeto é executado em parceria com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação e o Grupo de Apoio Pedagógico do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef). Em uma experiência piloto em 2010 e 2011, foi testado em 891 escolas públicas do Tocantins, Rio de Janeiro, de Minas Gerais, São Paulo, do Ceará e Distrito Federal e contou com a participação de aproximadamente 27 mil estudantes e 1,8 mil professores, segundo dados da AEF-Brasil.

“Os jovens servem de multiplicadores da educação financeira em suas famílias. De modo que nas famílias em que os filhos receberam esse material, o grau de informação mudou”, explica o superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da Comissão de Valores Mobiliários, entidade que atualmente preside o Conef, José Alexandre Vasco. Ele diz que o material usado em sala de aula ficará disponível online para que seja usado também nas escolas que não serão inicialmente contempladas.

O projeto piloto ganhou um relatório do Banco Mundial: O Impacto da Educação Financeira no Ensino Médio – A Experiência do Brasil. A instituição constatou o aumento de 1% do nível de poupança dos jovens que passaram pelo programa. Segundo os cálculos da entidade, isso pode contribuir para o crescimento também de 1% do Produto Interno Bruto brasileiro, uma vez que a poupança vira investimento. Os alunos passaram a fazer uma lista com os gastos todos os meses e a negociar o pagamento ao fazer uma compra.

Estudantes de escolas públicas terão educação financeira no currículo (Foto: Arquivo)

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