23 C
Três Lagoas
quinta-feira, 28 de março de 2024

Graça Foster não vai receber Reinaldo; governador se reunirá com diretores da Petrobras

02/02/2015 18h43 – Atualizado em 02/02/2015 18h43

O problema do calote protagonizado pelo Consórcio UFN3, em cima dos fornecedores, deixando uma dívida que agora ultrapassa os R$ 20 milhões será um dos temas a ser tratado pelo governador, mais a prefeita Marcia Moura e outros dois representantes de MS

Léo Lima com informações

A presidente da Petrobras, Graça Foster, não vai ser a autoridade a receber o governador Reinaldo Azambuja em sua incursão ao Rio de Janeiro, na próxima quarta-feira (04), em busca de soluções aos problemas deixados pelo Consórcio UFN3 em Três lagoas; um deles, uma dívida que ultrapassa R$ 20 milhões junto aos mais de 600 fornecedores.

Tal fato foi confirmado ontem (1º) pelo próprio governador, durante solenidade de posse dos deputados estaduais, na Assembleia Legislativa. Segundo Reinaldo, dois diretores foram designados por Graça Foster para recebe-lo e à prefeita Marcia Moura, além do secretário Jaime Verruck, do Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente de MS, e do presidente da Associação Comercial e Industrial (ACITL), empresário Atílio D’Agosto.

Conforme ele, a reunião já estava agendada para tratar sobre o calote da UFN3. No entanto, a informação de Foster com relação à redução de investimentos na conclusão da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) da Petrobras em Três Lagoas e decisão de não retomar (por enquanto) as obras, concorreu para que o governador se mantivesse ainda mais atento ao problema. Isto, por que, conforme Azambuja, a Fafen é muito importante para alavancar ainda mais o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. “As obras já estão 87% concluídas. Tem incentivos fiscais do governo e prefeitura e a empresa [Consórcio] deixou um passivo de dívidas com trabalhadores e fornecedores”, observou.

IMPORTÂNCIA

O governador pretende pactuar uma ação conjunta do Estado com a estatal e saber quando que a Petrobras pretende retomar as obras que estão paradas há quase dois meses. “Para o Estado e para o país ela é muito importante, já que será a maior fábrica de nitrogenados da América do Sul. Atualmente a gente importa esse insumo para a agropecuária e sendo produzido aqui em MS ajudaria muito no desenvolvimento regional e no barateamento de custos de produção”, disse Reinaldo.

Azambuja disse entender que a Petrobras passa por um momento delicado quanto a administração, “mas nós queremos sair de lá, pelo menos com um cronograma das obras e principalmente equacionar esse problema dos fornecedores.

(*) Com Campo Grande News

Leia também

Últimas

error: Este Conteúdo é protegido! O Perfil News reserva-se ao direito de proteger o seu conteúdo contra cópia e plágio.