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quarta-feira, 17 de abril de 2024

No Senado, Janaína desmonta versão petista de golpe

29/04/2016 10h13 – Atualizado em 29/04/2016 10h13

A jurista que também redigiu o pedido de impeachment citou com precisão os detalhes da denúncia feita contra a presidente Dilma Rousseff, desmontado a versão petista de golpe

Da redação

Uma das autoras do pedido de impeachment, Janaína Conceição Paschoal, argumentou com convicção os detalhes do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, durante reunião da Comissão Especial do Impeachment (CEI) no Senado nessa quinta-feira (28).

Conforme o site Imprensa Viva, a professora e advogada, que refutou qualquer ligação política ou partidária, também desmontou todas as acusações feitas contra ela por representantes do PT na imprensa e no Congresso. A doutora também disse que o processo não é partidário, porém, após ser apresentado, “os partidos de oposição abraçaram nosso pedido”. Ela ainda afirmou: “Eu sou brasileira. Esse é o meu partido.”

Assista abaixo parte da participação de Janaína Conceição Paschoal durante reunião da Comissão Especial do Impeachment:

ACUSAÇÕES

Janaína colocou as pedaladas fiscais e o crime de responsabilidade praticado pela atual presidente como segundo plano de sua denúncia, de acordo com o site Imprensa Viva. O primeiro pilar, segundo ela, está relacionado às denúncias da Lava Jato envolvendo a Odebrecht e a remessa de recursos do BNDES a Cuba de forma sigilosa.

Mesmo tendo deixado em segundo plano, a advogada ainda afirmou que as pedaladas fiscais foram a maior fraude financeira da história do país e que representam sim um golpe contra a nação. Além disso, a autora também abriu um importante precedente para que outros crimes cometidos pela presidente sejam analisados, como o Petrolão, a Lava Jato, as remessas para o exterior e a conivência de Dilma com os envolvidos nos crimes revelados pela Operação Lava Jato.


Para o plenário, Janaína avaliou ainda que o exercício de um cargo público, como o de presidente da República, exige, “uma vez tomado o conhecimento de situações que possam ser ilícitas” (Foto: Agência Senado)


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