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terça-feira, 23 de abril de 2024

Para Longen, para conter inflação é um remédio amargo, mas necessário

30/10/2014 10h57 – Atualizado em 30/10/2014 10h57

O presidente da Fiems comentou a elevação da taxa básica de juros para 11,25% ao ano, analisando a atual situação econômica do país

Assessoria

Para o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o aumento da taxa básica de juros de 11 para 11,25% ao ano é um remédio amargo, mas necessário para conter o avanço da inflação no Brasil. “Primeiramente, nós temos de avaliar a situação econômica atual do País, se hoje subir os juros faz com que o Governo mantenha o controle sobre a inflação, temos de aceitar essa decisão. É claro que qualquer um dos dois remédios – juros altos e inflação – são amargos, mas para o setor industrial, infelizmente, os juros são a melhor ferramenta que nós temos para controlar a inflação no momento”, analisou.

Sérgio Longen reforça que, ao elevar a taxa básica de juros, o Governo Federal colabora, de certa forma, para que se tenha o controle absoluto da inflação. “Penso que realmente precisamos dominar a inflação para que ela não venha comer os salários dos trabalhadores e os lucros das empresas”, pontuou, comentando a decisão do Banco Central para trazer a inflação para a meta.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 6,75% no acumulado em 12 meses terminados em setembro. Agora, conforme o setor industrial, o desafio do País é criar as condições para uma redução sustentada da taxa de juros. A adoção de uma política fiscal restritiva é fundamental para a reversão das expectativas inflacionárias e para que o ciclo de alta dos juros seja o mais curto possível.

(*) Unicom Fiems

“Penso que realmente precisamos dominar a inflação para que ela não venha comer os salários dos trabalhadores e os lucros das empresas”, avaliou Longen (Foto: Divulgação)

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