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terça-feira, 23 de abril de 2024

Passar muito tempo nas redes sociais pode comprometer a saúde mental dos adolescentes

01/08/2015 11h53 – Atualizado em 01/08/2015 11h53

Nova pesquisa mostra que o excesso pode causar problemas psicológicos e pensamentos suicidas nos jovens

Da redação

Snapchat, WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram. Essas são apenas algumas das tantas redes sociais disponíveis para uso atualmente. Com tantas opções e notificações ao mesmo tempo, se concentrar em uma tarefa fica cada vez mais difícil, como mostra uma pesquisa realizada na Universidade da Flórida, nos Estados Unidos.

No entanto, esse não é o único problema: o uso em excesso das redes sociais também pode ser prejudicial para a saúde mental de adolescentes. É o que aponta um novo estudorealizado pela agência de saúde pública de Ottawa, no Canadá.

Os pesquisadores analisaram os dados de 750 estudantes entre a 7ª série do ensino fundamental e o 3º ano do ensino médio. Os participantes tiveram que responder a perguntas relacionadas aos seus hábitos nas redes sociais e ao seu bem-estar psicológico.

Cerca de 25% dos alunos afirmou passar pelo menos duas horas nas redes sociais diariamente. Segundo os pesquisadores da agência de saúde pública de Ottawa, esses mesmos estudantes foram os que mais mostraram ter sinais de depressão, ansiedade e pensamentos suicidas. “Pode ser que os adolescentes estejam com problemas de saúde mental e estejam procurando interações virtuais conforme se sentem isolados e sozinhos”, diz Dr. Hughes Sampasa-Kanyinga, pesquisador que conduziu o estudo.

Para Brenda Wiederhold, do Instituto de Mídia Interativa de San Diego, nos Estados Unidos, as redes sociais também podem ser a solução. “O fato de os adolescentes estarem tão presentes nesses redes dá a oportunidade para que provedores e órgãos da saúde pública prestem atenção e possam dar o auxílio que essas pessoas precisam.”

A equipe da agência de saúde pública de Ottawa também sugere que os pais estejam cientes e monitorem a quantidade de tempo pelo qual seus filhos estão conectados.

(*) Revista Galileu

Os alunos que passavam mais de duas horas nas redes sociais eram o que mostravam mais sinais de problemas na saúde psicológica. (Foto: Divulgação)

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