07/12/2015 10h05 – Atualizado em 07/12/2015 10h05
A olho nu, o São Paulo só tem a lamentar a aposentadoria de um dos maiores (para muitos o maior) ídolo de sua história. Mas, há também aspectos positivos com a despedida do Rogério Ceni.
Da Redação
1 – Novos líderes
A liderança de Rogério naturalmente impedia o surgimento de novos líderes no elenco. Mesmo jogadores com muito tempo de casa ou grandes reforços acabavam ofuscados pelo goleiro. Um dos exemplos é o do ex-meia Ricardinho, que era líder no Corinthians e não passou perto de ter o mesmo status no Morumbi.
2 – Faltas
Perder a precisão de Rogério nas cobranças de falta é um estrago. Mas, em compensação, agora outros cobradores terão mais liberdade para mostrarem o que sabem e se aprimorarem. Ganso, se ficar, é um deles. O time terá mais opções.
3 – Política
Com a aposentadoria do ídolo, o São Paulo ganha um personagem de peso que pode cobrar os cartolas e apontar caminhos. Dificilmente a torcida não estará ao seu lado.
4 – Conhecimento
Seja como técnico ou dirigente, o que Rogério decidir fazer relativo ao futebol depois de se retirar dos gramados tem grande chance de dar certo pelo conhecimento que ele demonstrou durante a carreira. Ceni pode ser muito útil ao clube numa nova função.
Durante a temporada o time reconheceu em alguns momentos sentir falta de ter mais líderes no elenco, deficiência que também terá de ser resolvida. Capitão desde 1999, Rogério Ceni disse que a sua aposentadoria vai acabar por facilitar o surgimento de possíveis capitães. Entre os candidatos estão jogadores como o zagueiro Rodrigo Caio e o meia Paulo Henrique Ganso.
“Suprir a ausência do Rogério é bem complicado. Ele se dedicou a vida toda, é ídolo. Repor a saída dele vai ser muito difícil”, disse o atacante Luis Fabiano, outro que está de saída do São Paulo, assim como Alexandre Pato.
(*) Uol