12/08/2015 18h42 – Atualizado em 12/08/2015 18h42
‘’Vem pra rua, Três Lagoas’’ acontece no próximo domingo (16)
Organizador do evento orienta os participantes a trajarem vestimentas com cores da bandeira do Brasil durante a manifestação
Lucas Gustavo
É previsto para acontecer no próximo domingo (16), a partir das 14h, na praça Ramez Tebet, a manifestação intitulada ‘’Vem pra rua, Três Lagoas’’. O protesto é alusivo ao movimento nacional que será realizado, simultaneamente, em 400 cidades do País. Aberto para toda a população descontente com o cenário político atual, o evento deve se estender até às 17h.
Em entrevista ao Perfil News, na tarde desta quarta-feira (12), o funcionário público federal Renée Venâncio, organizador do manifesto, explicou que associações dos mais diversos segmentos, comerciantes, empresários, membros de sindicados e integrantes de igrejas já confirmaram participação no movimento.
‘’É um instante para conscientizarmos a população que a situação política se agrava a cada dia. A ocasião também é fundamental para que os governantes percebam que a sociedade está unida e disposta a combater injustiças’’, destacou Renée.
‘’Durante o evento, o microfone estará aberto para debatermos ideias e proposta de soluções. Sendo assim, os participantes terão poder de voz para expor suas opiniões. Queremos ouvir desde o morador de rua até o mais graduado que estiver presente, pois a mudança se faz com união e respeito’’, acrescentou o organizador.
Ainda de acordo com Renée, a primeira manifestação popular nessa mesma esfera, em Três Lagoas, considerada de grande porte, aconteceu em 2013. Também segundo ele, em março de deste ano mais de 5 mil pessoas se concentram na praça Ramez Tebet para protestarem contra o governo.
‘’A questão é que política piorou em comparação às décadas anteriores, mas as pessoas estão acomodadas quando o assunto é interceder por direitos; isso é preocupante. Vivemos em uma sociedade egoísta, na maior parte, onde não encontramos mais solidariedade. Esse mau exemplo parte da classe política, pois a corrupção evoluiu’’, afirmou Renée.
O organizador considera que para que haja mudança nesse panorama incidente e imoral, o maior recurso é a disseminação da educação.
