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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Até prefeitos do PT reforçam protestos contra governo Dilma

07/08/2015 18h30 – Atualizado em 07/08/2015 18h30

Dos 79 municípios sul-mato-grossenses que aderiram à paralisação, 11 são administrados pelo PT e mesmo da mesma sigla, prefeitos petistas vão protestar contra o maior nome do partido na próxima segunda

Fábio Jorge

A insatisfação com o governo federal está atingindo todo o país e, o protesto marcado para a próxima segunda-feira (10) ganha reforço até dos prefeitos do PT em Mato Grosso do Sul. O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Juvenal Neto, disse que recebeu sinal positivo dos chefes do administrativo de 11 cidades administradas pelo partido petista sendo: Brasilândia, Antônio João, Caracol, Deodápolis, Jardim, Japorã, Ladário, Miranda, Mundo Novo, Pedro Gomes e Rio Verde de Mato Grosso.

O protesto tem como bandeira principal a redução e o atraso nos repasses de recursos federais aos municípios, o que tem comprometido a sobrevivência das prefeituras e desestruturado alguns setores importantes. Devido a queda dessas verbas, muitas obras que seriam custeadas em parte com dinheiro federal, foram paralisadas. Prefeituras de algumas cidades do Estado chegaram a demitir e dar férias coletivas para conter despesas.

PREFEITOS TEMEM FALÊNCIA DAS PREFEITURAS

De acordo com Juvenal Neto, a União não efetuou o repasse da segunda parte dos orçamentos de 2013 e 2014 que somam R$ 140 milhões. A crise nacional tem afetado os vários setores da sociedade, fato que está colocando os cidadãos contra os prefeitos de suas cidades. “É preciso que o povo entenda que as cidades também estão sofrendo cortes e redução de repasses devido à crise”, salientou Neto.

Em Brasilândia, com exceção dos serviços de saúde, todos os órgãos públicos municipais vão fechar em apoio ao manifesto. O apoio foi anunciado pelo prefeito Jorge Diogo, que citou a dificuldade em manter despesas diante da situação financeira pela qual se encontra o município.

Mario Alberto Kruger, prefeito de Rio Verde de Mato Grosso também decretou fechamento nas repartições municipais. Ele defende o protesto e comentou a atual realidade do município com o repasse “miserável” por parte da presidência. Em Rio Verde, a Assomassul, fez um levantamento demonstrativo que, para se manter uma equipe do programa Estratégia Saúde da Família (ESF) são necessários R$ 50 mil por mês, mas o governo federal repassa somente R$ 10 mil, ficando o restante nas costas do município.

Os demais municípios também sofrem com essas medidas do governo Dilma e temem endividamento para suprir necessidades. Alguns prefeitos, mais desesperados, já calculam a falência de suas prefeituras, caso a situação não seja revertida

(*) com informações Assomasul e Rio Verde MS

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