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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Audiência pública discutiu a implantação do Aproveitamento Hidrelétrico Inocência

26/11/2015 08h36 – Atualizado em 26/11/2015 08h36

O objetivo da audiência foi apresentar os estudos realizados sobre os impactos ambientais e sociais de um novo empreendimento na região

Assessoria

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade) e o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), realizaram nesta quarta-feira (25), no Vieira Festas, audiência pública para apresentação do Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do empreendimento denominado Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) Inocência.

A apresentação do Rima teve como objetivo tornar públicos as informações do processo de licenciamento ambiental e os impactos causados pela construção e funcionamento do AHE Inocência, no Rio Sucuriú, entre os municípios de Água Clara, Inocência e Três Lagoas.

O diretor de projetos da Minaspch, Rodrigo Furst, apresentou as etapas de implantação do empreendimento e ressaltou que a previsão para o início das obras é para 2019. “O AHE Inocência ficará a 110 quilômetros de Três Lagoas, sendo que 43,1% do reservatório da usina será localizado no Município, com isso ele receberá o pagamento de compensação financeira e ambiental para a utilização da sua área. A previsão é de que o empreendimento seja executado em 40 meses, sendo 24 meses para obra efetiva”.

Rodrigo destacou que serão contratadas 300 pessoas no pico das obras.

O diretor informou que o AHE Inocência será capaz de atender 480 mil consumidores residenciais e que serão investidos em torno de R$ 165 milhões nas obras da usina. “O empreendimento trará diversos benefícios, entre eles, energia limpa e renovável com baixa emissão de Co2, aquecimento da economia e aumento da arrecadação tributária”.

A coordenadora dos estudos ambientais da Samorano Consultoria Ambiental, Luciane Benatti, apresentou relatório dos impactos ambientais do AHE Inocência e ressaltou que foi realizado o diagnóstico ambiental levando em conta o meio físico, meio biótico e socioeconômico para avaliar os possíveis impactos ambientais do empreendimento.

“Diante de todo o estudo realizado, consideramos que o empreendimento pode ser implantado e operado de maneira ambiental e socialmente segura, desde que todas as medidas de mitigação, compensação de impactos negativos e potencialização de impactos positivos sejam adotados. É consenso por parte dos profissionais e técnicos participantes do estudo que o AHE Inocência é viável sob o ponto de vista ambiental e social”, disse Luciane.

O secretário de Meio Ambiente, Antônio Rialino, que esteve no evento representando a prefeita Marcia Moura (PMDB), destacou que o empreendimento trará diversos benefícios para Três Lagoas e região, mas é necessária a preocupação com a questão ambiental. “A nossa economia será beneficiada com a implantação do AHE Inocência , mas temos que ficar atentos para tentar minimizar ao máximo os impactos ambientais que ele pode gerar”.

O evento contou também com a presença do coordenador de Normas e Procedimentos do Imasul, Pedro Mendes; representante do Escritório Regional do Imasul de Três Lagoas, Délia Vilamayor Javorka; diretor da Samorano Consultoria Ambiental, Wagner Henrique Samorano e representantes da sociedade civil.

(*) Assessoria Prefeitura Três Lagoas

O evento contou também com a presença do coordenador de Normas e Procedimentos do Imasul, Pedro Mendes. (Foto:Assessoria)

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