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quinta-feira, 28 de março de 2024

Crise não afeta venda de espetinhos, garantindo a renda de muitas famílias em Três Lagoas

28/01/2016 12h45 – Atualizado em 28/01/2016 12h45

A retração econômica atingiu vários segmentos do comércio, porém vendido a preço popular, o ramo de espetinhos permanece em alta, gerando empregos, renda e o sustento de muitas famílias de Três Lagoas

Ricardo Ojeda e Pollyana Elloy

Crise econômica. Infelizmente esta é uma das frases mais usadas em vários cantos do Brasil. A economia brasileira realmente não anda muito bem. O desemprego e a inflação têm aumentado País afora, enquanto vendas em todos os setores segue no mesmo caminho.

Porém, para alguns profissionais autônomos em Três Lagoas, a realidade está sendo bem diferente. Um grande exemplo são àqueles que exploram a atividade de espetinhos. Diante da atual realidade econômica, é uma atividade que a cada dia ganha mais força, das quais muitos autônomos fazem desse simples negócio sua principal e única fonte de renda, que no final do mês representa mudanças decisivas no orçamento familiar.

DA FAZENDA VEIO PARA A CIDADE RECOMEÇAR A VIDA

É o caso de João Domingues de Melo, mais conhecido como ‘’João do espetinho do Sakamoto’’. João tem 58 anos, e há 20 trabalha no mesmo ponto, no cruzamento da Avenida Capitão Olinto Mancini com a Rua Duque de Caxias vendendo espetinhos.

“Morava na fazenda, mas como lá era muito difícil a questão dos estudos para meus filhos, resolvei tentar a vida na cidade e logo de cara, já fui trabalhar com a venda de espetinhos e estou até hoje neste ramo”, disse. Ele ressaltou que através desse negócio conseguiu dar estudos ao casal de filhos, que atualmente está com 27 e 30 anos, além de manter o sustento da família.

João mantém sua fiel clientela, passando de geração em geração. Hoje, os filhos de seus clientes, que o acompanham desde o começo, são um dos seus maiores consumidores.

Sobre a fidelização dos seus compradores, João conta uma história bem engraçada que o enche de orgulho.
“Certa vez, uma criança pediu ao pai para comprar meu espetinho e segundo o cliente, por estar com pressa, acabou adquirindo o espeto de outra pessoa, porém ao repassá-lo a garotinha, ela de cara reconheceu que não era o meu e não aceitou. Chorando, pediu ao pai para que ele viesse e comprasse o meu espeto. Daí não teve jeito, mesmo com pressa, o consumidor teve que vir e comprar o espetinho. Enquanto assava um de carne, ele me contava a história” relembra o autônomo.

NEGÓCIO DE FAMÍLIA

Vendendo aproximadamente 90 espetinhos diariamente com o preço médio de R$ 4,00 cada, João trabalha com sua família no negócio e garante que o segredo do sucesso é a honestidade, apresentando um produto de qualidade ao consumidor.

Com os rendimentos das vendas dos espetinhos, além de garantir os estudos aos filhos e toda a despesa da família, ainda conseguiu sair do aluguel e construir a casa própria. “Sempre trabalhei com produtos de primeira. Já compro uma carne macia, por isso, não preciso adicionar nenhum tipo de amaciante. O meu tempero também é industrializado, mas de altíssima qualidade. Não adianta tentar enganar o cliente. Ele sabe diferenciar muito bem um espeto que é feito com produtos de primeira dos mascarados. Por isso, consegui manter-me no ramo até hoje. Trabalhando com honestidade e oferecendo o que há de melhor no setor”, finalizou João.

Para o jovem estudante, João Carlos, que pelo menos uma vez na semana vai ao espeto de João, o lugar serve para além de fazer uma ‘boquinha’ no final da tarde, também é o ponto de encontro dos amigos.
“O lugar aqui é super agradável. Tem dias que o espeto serve como minha janta e além de muito gostoso o preço é acessível. Sem falar que aqui consigo encontrar meus amigos contar com boas horas de distração e lazer. Não troco o espeto do João por nada nesse mundo”, disse o estudante.

DE BICO À RENDA PRINCIPAL, É A HISTÓRIA DO JOSÉ DO ESPETO

Há cinco anos no ramo, José Aristone Gonçalves Cangussu, também conhecido como José do Espeto, de 35 anos, transformou o que era considerado um bico na sua fonte de renda principal.

Foi vendendo este tipo de comida, que ele consegue manter os filhos de 5, 6 e 13 anos na escola, terminou a casa própria e quita as parcelas do seu carro.

Desde o começo no mesmo ponto, na Avenida Clodoaldo Garcia, na frente de uma conveniência, José anteriormente trabalhava como açougueiro e promotor de vendas, mas, precisava de mais uma atividade extra para aumentar a renda familiar. Eis que surgiu a ideia da venda de espetos. “Como trabalhava em açougue, conhecia bem os tipos e cortes de carnes, por isso, achei que seria fácil lidar com os espetos. Foi o que fiz e o que antes era apenas um complemento nas despesas, hoje é o meu maior foco. Me dedico 100% nas vendas dos meus espetinhos”, disse o vendedor.

FIDELIDADE

Vendendo cerca de 90 espetinhos ao dia, com a média de R$ 4 por espeto, José, que trabalha sozinho no negócio afirma que o atual momento econômico pelo qual passa o país o preocupa, mas o que lhe deixa um pouco mais tranquilo é que em todos esses anos conseguiu fidelizar os seus clientes.

“Apesar da grande concorrência, fico tranquilo. Acredito que tenha espaço para todos e graças a Deus, os meus clientes são bem fieis”, afirma o autônomo.

Sobre o segredo do sucesso nas vendas dos espetos, ele afirma que o primeiro passo é trabalhar com uma carne de primeira e o segundo, são os temperos caseiros, que ele não revela de jeito nenhum. “Além disso, trabalho com amor e dedicação e esses sentimentos são repassados ao meu espeto. Por isso, não tenho do que me queixar. Não me arrependo nem um pouco de ter largado tudo para dedicar-me as vendas dos espetinhos”, finalizou José.

Pelo jeito, as receitas de sucesso de José realmente são compartilhadas pelos clientes, que aprovam e recomendam seus espetos a todos.

É o caso do casal, Maria Aparecida e Edson Santos, que acompanha o comerciante desde o começo.
“Adoro vir jantar aqui. Ele já conhece o meu gosto, então quando chego, ele já me serve da melhor maneira possível. Além de deixar a carne no ponto que gosto, ele já corta, prepara no prato. Tudo feito com muito préstimo e atenção”, disse Maria, ressaltando que já provou vários espetos em vários locais da cidade, mas hoje não troca os espetos de José por nenhum outro.

Compartilhando o mesmo gosto, o também casal, Lerian Aparecida Freitas dos Santos e Joaquim Ferreira afirma que além de gostar do tempero e do preço do espeto, o local também serve como um lugar de confraternização para toda a família. “Venho com a minha esposa, minha filha e além de comermos espetinhos deliciosos, os preços também colaboram muito para este momento de lazer. Chegamos a economizar cerca de 0,50 centavos. Parece pouco, mas no final do mesmo, esse valor faz toda a diferença”, finalizou Ferreira.

CACAU: HÁ 20 ANOS SERVINDO ESPETINHO NO MESMO PONTO

DE VAREJISTA A ATACADISTA

Considerado como uma das opções mais rápidas de comida e barata, um dos pontos de venda de espetos mais disputados em Três Lagoas é o Cacau, localizado há 20 anos na Avenida Fillinto Muller o espaço também serve como ponto de encontro para aqueles que gostam de tomar uma cerveja e petiscar após o fim do expediente.
Porém, Antônio Carlos Alástico, ou o Cacau, de 42 anos, se assim preferir, além de ser um dos pioneiros no ramo, elevou ainda mais o padrão dos seus espetinhos, tornando-se um dos atacadistas mais procurados da cidade.

“No começo ficava um pouco chateado, pois as pessoas que eram meus clientes tornavam-se concorrentes, mas com o tempo fui aprendendo a encarar de outro jeito a situação e hoje, forneço espetos a elas”, disse o comerciante, alegando sentir orgulho de ter inspirado tanta gente.

“Conversando com muitas pessoas, vi que servi e sirvo de exemplo para muitos vendedores de espeto e hoje, isso me enche de orgulho. Saber que de alguma maneira, meu trabalho está sendo reconhecido e sendo referência para muitos”, enfatizou Cacau.

Antes de tornar-se um vendedor e atacadista de espetos, Cacau trabalhou cerca de 30 anos no ramo de açougue, mas devido as crises financeiras, como a que vivemos atualmente viu-se forçado a procurar uma renda extra, foi quando pensou em trabalhar também com a venda de espetinhos.

“Quando comecei a atividade era considerada uma novidade na cidade, por isso, muitos vinham apenas pela curiosidade, mas com o passar do tempo, fui fidelizando meus clientes, oferecendo um espeto de qualidade, simples e bem feito”, explicou o comerciante.

NOVIDADE NO MERCADO

Trabalhando com 13 tipos de espetinhos, que variam desde os mais tradicionais, como carne, queijo nozinho, pão de alho, entre outros, Cacau conseguiu manter um diferencial entre tanta concorrência, lançando uma novidade no mercado, a cafta de peixe.

“Eu mesmo a inventei a desenvolvi, experimentando vários ingredientes, mas tendo como base, o peixe e alguns legumes. Misturando um pouquinho aqui e ali, consegui chegar numa fórmula que eu mesmo me impressionei e hoje é a atração mais charmosa da casa, por que aqui é o único lugar que os consumidores irão encontrar essa cafta”, explicou.
Tanta novidade, segundo Cacau já ganhou destaque em outras cidades, como Rio de Janeiro, Espírito Santos, entre outros.

As variedades se refletem também no público que procura o local, desde personalidades ilustres como o ex-senador Ramez Tebet, o piloto de avião da dupla sertaneja, Zezé de Camargo e Luciano, até amigos a casais (anônimos) entre parênteses, pois tantos anos frequentando o lugar, passaram a ser amigos e velhos conhecidos de Cacau.

“O que mais gosto no Cacau, além dos espetos, é o tratamento, pois ele trata todos iguais, sem diferenças, por isso, sinto-me muito à vontade aqui. É como se estivesse em casa”, disse Alberto Tenório.

Com números impressionantes, Cacau chega a vender 500 espetinhos por dia, com preço, em média, R$ 4 cada e para suprir a demanda são necessários cinco funcionários, contribuindo assim, para a renda de outras famílias.

Para tanto sucesso, Cacau afirma que um dos segredos é manter o padrão elevado no produto oferecido aos consumidores, mercadorias de primeira qualidade e um bom atendimento. “Sou muito exigente com os meus produtos e faço questão de acompanhar todo o processo de perto, desde a montagem até o momento em que os levamos para a churrasqueira. Um grande diferencial dos meus espetinhos é o sabor, pois ele não mudou. Está igual desde o começo até os dias de hoje. Não fico inventando muito, apenas mantenho os padrões usados no começo. Com isso, consegui fidelizar os meus clientes. Sem falar nos produtos que são de primeira e o tempero que é caseiro. O nosso espetinho não tem nada de conservante, químico ou condimentado. É tudo caseiro. Talvez este seja o grande segredo”, afirmou Cacau.

RÚSTICO X MODERNO

Enquanto muitos comerciantes anotam seus pedidos em computadores, Cacau mantém a rusticidade, marcando os seus em papéis colados em uma mesa. Mas engana-se quem pensa que a tecnologia ainda não chegou ao espetinho do comerciante.

Acompanhando a evolução das mídias, Cacau aceita encomendas através do WhatsApp, provando que a rusticidade pode dividir o mesmo espaço com o moderno e quem ganha com essas duas fusões são os clientes, que conta com as opções para garantir os seus pedidos.

Com os rendimentos das vendas de espetinho, Cacau conseguiu conquistar um bom padrão de vida, acumulando alguns bens, como carro, ampliação da casa própria, terrenos, rancho, entre outros.
Sobre a crise financeira que está assolando o nosso país, Cacau afirmou não estar muito assustado e garante que mesmo com as dificuldades, consegue manter o otimismo.

“Nestes vintes anos a frente das vendas de espetinhos já passei por outras crises, semelhantes a esta ou até mesmo mais graves e todas foram superadas. Por isso, mantenho a esperança de que esta fase ruim vai passar. Não fico assustado, mas preocupado como os outros, mas tenho certeza de que assim como as demais, será apenas uma questão de tempo e paciência para superá-la. Enquanto isso, continuo trabalhando arduamente, com toda a dedicação de sempre”, finalizou Cacau.

3R:DE AÇOUGUE E ESPETINHOS À FRIGORÍFICO INDUSTRIAL

NEGÓCIO DE FAMÍLIA À ATIVIDADE INDUSTRIAL

Muito antes de os espetinhos ganharem roupagem sofisticada em locais badalados, alguns açougues começaram a lucrar com a ideia, mudando rapidamente seu foco de atuação, agregando às casas de carnes, os mais variados espetos.

É o caso do Frigorifico 3R, que desde 2010 trabalha com esse unânime sucesso gastronômico. Situado na Avenida Clodoaldo Garcia, o negócio de família cresceu e hoje, além da instalação de duas filiais em Campo Grande (MS), os proprietários montaram uma fábrica própria de espetos, no Bairro Nova Três Lagoas.

De acordo com um dos proprietários, Rodrigo Corrêa Martins, a princípio, a ideia do espetinho surgiu para ser apenas uma amostra dos produtos que tinham no frigorífico, mas o negócio foi tomando proporções maiores e com a fidelização dos clientes, a venda dos espetos, tornou-se um negócio a mais.

“É um lugar que encontro os amigos no final do expediente. Tomo aquela cervejinha, como um espetinho e jogo conversa fiada fora, aliviando assim, o dia corrido e cansativo. A semana que não venho aqui parece que fico mais estressado”, disse Marcos Silva.

No começo, o frigorifico trabalhava com apenas 10 tipos de espetos, hoje são aproximadamente 30 sabores, passando dos mais simples aos mais exóticos, como camarão, tilápia e pintado.

MODO ATACADISTA

Com a expansão dos negócios, os funcionários também foram aumentando, passando de oito para 20 atualmente.

Galgando degraus cada vez mais elevados, o frigorifico 3R passou a trabalhar no modo atacadista e conforme Rodrigo, hoje abastece de 40 a 50% dos demais autônomos e restaurantes em espetinhos da cidade.
“Tudo foi acontecendo naturalmente. O nosso foco sempre foi o consumidor final e quando vimos, tínhamos alçando nossa meta, pois as pessoas passaram a nos procurar para comprar nossos espetos e repassar aos consumidores”.

A coisa foi crescendo e hoje abastecemos a maioria dos lugares que trabalham com espetos, sejam eles autônomos ou não”, explicou o empresário.

FABRICANDO OS PRÓPRIOS ESPETOS ARTESANALMENTE

Para atender a demanda, Rodrigo explica que a família toda empenhada nos negócios decidiu instalar uma fábrica de espetos, que atualmente está em pleno vapor no Bairro Nova Três Lagoas.
Hoje, a fábrica produz de 400 a 500 quilos de espetos artesanalmente diários.

“Fazemos o trabalho completo. Na indústria, cortamos, temperamos e embalamos os espetos e em seguida, levamos ao frigorifico de onde repassamos aos nossos clientes, seja de modo atacadista ou não”, comenta Rodrigo, afirmando que o trabalho é árduo, mas satisfatório.

Para o segredo de tanto sucesso, Rodrigo afirma não tem uma receita específica apenas muito trabalho e excelência nos produtos oferecidos aos clientes.

“Trabalhamos com produtos de primeira. Essa é a grande chave para grandes conquistas, sem falar na união, pois até hoje, meu pai, que começou com todo o negócio continua ao nosso lado, trabalhando firme e forte na empresa e também conto com a participação dos meus irmãos, das minhas filhas. Enfim, é um negócio de família mesmo, sendo que todos permanecem empenhados da mesma maneira que a do começo. Talvez essa seja a grande diferença para termos não sucesso, mas solidez nos negócios. Nossa união e o nosso trabalho”, enfatizou o empresário.

Com o lucro dos negócios, Rodrigo afirma que os investimentos foram revertidos nos próprios empreendimentos.

“Sempre tivemos uma vida confortável, e por isso, resolvemos investir tudo na nossa marca. Adquirimos um caminhão, que faz as entregas aos nossos clientes, expandimos nosso frigorifico e construímos nossa fábrica. Sem falar nas duas lojas que estamos abrindo na capital. Por enquanto não pretendemos investir em outra coisa que não seja nos nossos negócios. Acreditamos que avançando dessa maneira, conseguiremos passar por essa crise que assola nosso país”, finalizou o empresário.

O comércio de espetinhos vendidos nas calçadas em Três Lagoas tem clientela cativa e com a chegada de trabalhadores a venda da iguaria vem aumentando gradativamente (Foto: Pollyana Elloy)

Em alguns pontos da cidade os clientes são atendidos na calçada, que aproveitam para encontrar os amigos e colocar a conversa em dia (Foto: Polllyana Elloy)

João Domingues de Melo,conhecido como ‘’João do espetinho do Sakamoto’’. João tem 58 anos, e há 20 trabalha no mesmo ponto e já conquistou clientela cativa (Foto: Polllyana Elloy)

Os clientes do João dispõe de mais conforto. São atendidos nas mesas, instaladas na calçada do cruzamentos da avenida Capitão Olinto Mancine, com a rua Duque de Caxias (Foto: Pollyanna Elloy))

Com a renda dos espetinhos, João conseguiu dar estudos aos filhos, que atualmente estão com 27 e 30 anos, além de manter o sustento da família (Foto: Pollyanna Elloy)

José Aristone Gonçalves Cangussu, também conhecido como José do Espeto, de 35 anos, transformou o que era considerado um bico na sua fonte de renda principal (Foto: Polllyana Elloy)

Os espetinhos são todos iguais, o que diferencia um vendedor do outro é o tempero e a maciez da carne (Foto: Polllyana Elloy)

Quem o chamar de Antônio Carlos Alástico, ninguém vai saber quem é, porém pelo apelido Cacau todos vão conhecer. Ele é um dos pioneiros na venda de espetinhos e se gaba de ter clientes famosos que elogiaram seus produtos (Foto: Polllyana Elloy)

Crise não afeta venda de espetinhos, garantindo a renda de muitas famílias em Três Lagoas

Em uma churrasqueira antiga, com brasas atiçadas por um velho ventilador, Cacau atende uma clientela cativa que não reclama em esperar na calçada o espetinho  (Foto: Polllyana Elloy)

Mesma com tanta tecnologia disponível, Cacau prefere o modo antigo anotando os pedidos dos clientes em uma folha de papel de embrulhar carne colado sobre a mesa (Foto: Polllyana Elloy)

Tudo começou com açougue. Depois veio a ideia da carne assadas aos domingos e decorridos alguns anos, o açougue 3 R virou um frigorifico (Foto: Polllyana Elloy)

Aos domingos a procura pela carne assada do açougue 3 R é intensa, as vezes formando fila para conseguir uma peça de carne assada (Foto: Polllyana Elloy)

Da vendas de espetinhos à produção industrial foi conquistada com muito trabalho e agora os produtos do Frigorífico 3R atende centenas de outros autônomos espalhados em vários pontos da Três Lagoas e da região (Foto: Polllyana Elloy)

Com o aumento das vendas houve a necessidade de mais investimentos e na construção de espaço maior para preparar os espetinhos que já são produzidos em escala industrial (Foto: Polllyana Elloy)

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