25/05/2016 16h28 – Atualizado em 25/05/2016 16h28
Governo recebeu oficiais nesta quarta-feira para discutir negociação salarial das categorias. Ontem militares promoveram Movimento Operação Padrão denominado “Dia de Alerta”
Ariane Pontes
Nesta quarta-feira, dia 25, o governo de Mato Grosso do Sul recebeu representantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros na governadoria para discutir algumas demandas das categorias. O encontro acontece um dia após as manifestações das classes promovidas em todo o Estado por melhores condições de trabalho e reajuste salarial.
Entre os principais benefícios oferecidos estão criação do sétimo nível na tabela salarial dos militares (aumento de mais cinco anos na carreira, com 5% de adicional por tempo de serviço); publicação de edital em junho para abertura de 300 vagas para sargentos e concessão de ganhos reais de salário de até 13% para soldados da PM.
O governo ofereceu também a verticalização no subsídio dos militares e abono salarial para cerca de 70% do quadro de servidores. Investimento de R$34 milhões em melhorias na infraestrutura; recursos para realizar reformas e recuperação de todas as viaturas; aquisição de novos veículos, armas e munições. Além da reposição de mais de 5,2 mil coletes balísticos e homologação de licitação para a compra dos equipamentos
Participaram da reunião os secretários de estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Eduardo Riedel; de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), José Carlos Barbosa, e de Administração e Desburocratização (SAD), Carlos Alberto de Assis. Juntamente com o comando da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros e 21 coronéis das corporações
DIA DE ALERTA
Ontem, dia 24, as categorias promoveram o Movimento Operação Padrão denominado “Dia de Alerta”, com uma paralisação parcial por 12 horas. Em Três Lagoas, somente uma viatura trabalhou durante esse período.
O intuito do proteste era cobrar a aplicação da correção inflacionária e reajuste salarial. E exigir melhores condições de trabalho, equipamentos de proteção individual, reconhecimento e valorização profissional por parte do governado estadual.
Entre as principais reivindicações: falta de material de escritório e de higiene; passando pela administração de quartéis sucateados e inadequados e falta de equipamentos de proteção individual. Regularização de coletes balísticos vencidos, e manutenção das viaturas.
(*) Informações Notícias MS