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sábado, 20 de abril de 2024

Governo negocia com bancos pagamento de consignados de servidores

27/01/2015 16h16 – Atualizado em 27/01/2015 16h16

R$ 51 milhões de empréstimos consignados contraído por servidores, foi descontado dos salários de dezembro de mais de 40 mil funcionários, mas não foi repassado aos bancos credores

Assessoria

O Governo de Mato Grosso do Sul negocia com instituições financeiras o pagamento de dívida de aproximadamente R$ 51 milhões de empréstimos consignados contraído por servidores. O valor foi descontado dos salários de dezembro de mais de 40 mil funcionários, mas não foi repassado aos bancos credores. Com isso, quem contraiu empréstimos pode ter os dados incluídos nos sistemas de proteção ao crédito.

Segundo o governador Reinaldo Azambuja, essa é outra má herança herdade de restos a pagar da antiga administração. “[O dinheiro] foi retirado do servidor, mas não repassado aos bancos”, disse ele nesta terça-feira (27).

Evitar prejuízos

Para evitar que servidores que fizeram empréstimos tenham prejuízos, como a inclusão do CPF em cadastros de proteção ao crédito, o governador anunciou que busca um entendimento com as instituições bancárias. “Estamos propondo uma pactuação com os bancos que têm maior volume de consignados. Isso para tentar equacionar um parcelamento do pagamento”, afirmou.

O secretário de Estado de Fazenda (Sefaz), Márcio Monteiro, está a frente das negociações. Conforme os representantes do governo, a verba pública disponível em caixa não é o suficiente para quitar a dívida.

“Quando uma gestão retém recursos, encargos de folha de pagamento e não liquida o débito, é uma falha”, disse Márcio. “As informações completas (sobre as movimentações financeiras da gestão passada) serão encaminhadas aos órgãos de controle até março e eles tomarão as medidas que acharem necessárias. O fechamento do balanço dará mais subsídios ao Estado para saber mais sobre as movimentações, pagamentos e receitas”, garantiu.

(*) Assecom Governo MS

Azambuja reclama que essa é outra má herança herdade de restos a pagar da antiga administração (Foto: Divulgação)

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