23/09/2014 09h07 – Atualizado em 23/09/2014 09h07
Delegada da Depca solicitou novos exames. Criança morreu após ser agredida. Suspeito pelo crime é o padrasto.
Da Redação
Laudo preliminar do Instituto de Medicina e Odontolgia Legal (Imol) aponta que a criança de 2 anos, que morreu após ser agredida em Campo Grande, não sofreu violência sexual. Segundo a delegada responsável pelas investigações, Regina Márcia Rodrigues, da Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca), o laudo ainda não foi concluído e a polícia ainda aguarda exames laboratoriais para confirmar ou não o abuso.
O suspeito pela agressão é o padrasto da menina, de 33 anos, que está preso. A delegada disse que, segundo o exame feito pelo Imol, a vítima não apresentava ruptura de hímem e nem vestígios de estupro. Ela requisitou novos exames laboratoriais, tanto para a vítima, quanto para o suspeito, para verificar a existência de substâncias que possam indicar que ela tenha sido abusada. “O médico não descartou completamente a possibilidade, mas, a princípio, o que temos é que não houve abuso”, explicou a delegada.
Ainda segundo Regina, o laudo comprovou as agressões. O padastro foi indiciado por homicídio doloso (quando há intenção de matar). “A agressão foi confirmada e ele confessou, não temos dúvida que foi ele”, disse.
CASO
A criança foi morta na última quinta-feira (18), na capital. O crime ocorreu após a mãe sair para trabalhar e deixar a menina e o outro filho, de 6 anos, com o padrasto.
Segundo informações do Conselho Tutelar, parentes da vítima disseram que o homem teria ligado para a companheira dizendo que algo havia acontecido com a menina. Segundo a Polícia Civil, o suspeito vivia há dois anos com a mulher. “Depois dessa ligação a mãe foi para a casa e disse que já encontrou a criança desacordada. Ela chamou o socorro e veio para a UPA com a menina”, explicou a conselheira tutelar Ana Paula Morilhas. Segundo ela, a criança já chegou morta à unidade de saúde.
O irmão da menina também foi agredido e está na casa de parentes. Em entrevista à TV Morena, o homem assumiu que cometeu a violência contra a enteada e alegou que agiu sob efeito de bebidas alcoólicas.
(*) Com informações de G1 MS
