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sábado, 20 de abril de 2024

Marido obriga atendimento à mulher e briga com cabo PM

10/03/2014 15h35 – Atualizado em 10/03/2014 15h35

Visivelmente alterado, um homem de 54 anos esbravejava dentro do Hospital Auxiliadora por causa de pressa no atendimento à companheira; um policial militar também foi agredido

Léo Lima

José Geraldo Victor, de 54 anos, promoveu grande agitação, na madrugada de domingo (10), no interior do Hospital Auxiliadora em Três Lagoas. Segundo boletim de ocorrências registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), o fato ocorreu por volta da 01h30, quando o autor deu entrada no estabelecimento hospitalar com a esposa.

Conforme consta, José Geraldo logo ao chegar ao hospital exigia atendimento prioritário à mulher, discutindo com os atendentes. Uma atendente, de nome Débora, lhe comunicou que o estado de saúde de sua esposa não requeria urgência e eles teriam que aguardar. Nisso, José Geraldo alterou ainda mais sua conduta, passando a tratar com grosseria as pessoas em tom alto de voz.

Quando a mulher de José Geraldo foi atendida teve que ficar ainda na sala de espera do consultório médico, o que o indignou novamente e este outra vez retomou conduta perturbadora. Inclusive, chegou a segurar no braço de uma das atendentes, exigindo que parasse o atendimento que estava realizando para dar cuidado à sua esposa. Foi-lhe dito, novamente, que o procedimento era que os atendimentos seriam por ordem de chegada e sua esposa não necessitava de atendimento com urgência e teria de aguardar a vez.

Nesse momento, alinda conforme expresso no B.O., José Geraldo passou a ofender a atendente e outras profissionais com palavras desrespeitosas, tumultuando ainda mais o ambiente hospitalar.

O cabo PM Fonseca, de plantão no local, interveio e também foi ofendido. Com fim de acalmar José Geraldo e evitar que este agredisse alguém, o policial militar tentou diálogo com o autor, mas foi retrucado com palavrões, dizendo “Quem é você?”, “Então, sai daqui seu merda; com você eu resolvo lá fora; com você, nós dois é lá fora”. Sem entender o porque daquela palavras ameaçadoras, mesmo assim, o PM pediu ao médico Luis Gatto que atendesse logo a mulher do agitador para resolver aquela questão.

O médico atendeu e mesmo assim José Geraldo ainda falou para o PM, antes de adentrar o consultório médico “me espera lá fora, ok?”. Fonseca ignourou tais palavras e voltou à recepção do hospital.

Passados alguns minutos, a enfermeira Charlene veio até o PM Fonseca afirmando que José Geraldo, novamente, se encontrava nervoso, mas sem proferir ofensas. Algum tempo, enquanto a esposa de José Geraldo era medicada, o autor foi até onde Fonseca se encontrava e passou a provoca-lo, rindo e dizendo “o que você vai fazer agora?”. Partindo em direção ao PM, continuou: “eu não falei que nosso negócio é aqui fora?”.

Nesse momento, o PM levantou-se para não ser pego de surpresa, mas mesmo assim José Geraldo desferiu um soco que acertou Fonseca de raspão no rosto. Para se defender e imobilizar o agressor, o cabo PM agarrou José Geraldo e o puxou para fora do hospital para evitar algum dano material. Inclusive, segundo o B.O., na tentativa de escapar do PM, o autor escorregou por uma escada e sofreu queda. Ele se levantou e continuou a tentar agredir o policial militar. Mas foi imobilizado. Notando que José Geraldo estava machucado, Fonseca pediu para que as enfermeiras o atendessem.

O PM Fonseca acionou uma guarnição, no que foi atendido. Porém, conforme relatado no B.O., nenhuma das partes foi conduzida para a Polícia Civil, onde a ocorrência seria lavrada.

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