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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Ocorrências envolvendo ataques de abelhas crescem 88% em MS

21/01/2017 10h28

As abelhas também costumam instalar colmeias em centros urbanos, procurando abrigo até mesmo dentro de residências, prédios, postes de iluminação e semáforos.

Redação

Durante todo o ano é comum o atendimento de ocorrências envolvendo abelhas, porém é na estação das flores e no verão que os incidentes com esses insetos aumentam consideravelmente. Estatísticas do Corpo de Bombeiros revelam que, durante o ano de 2016, a corporação atendeu 1.579 chamados em todo o Estado, sendo que menos de 1% dos atendimentos teve vítimas. Em 2017, somente na primeira quinzena de janeiro foram registrados 111 chamados, fazendo um comparativo com o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 59 ocorrências, com aumento de 88% no número de chamados.

A assessoria do Corpo de Bombeiros alerta que no verão as operárias saem à procura de pólen, mas em razão do calor a produção dos grãos das flores diminui, o que aumenta a irritação das abelhas. “O próprio calor causa o alvoroço entre as abelhas. A falta de produção do pólen no verão é outro agravante. Outro fator que também provoca a agressividade delas é o som alto, o barulho. No verão algumas pessoas cortam a grama, o barulho irrita as abelhas e pode provocar um ataque”, explica a corporação, por meio de nota.

As abelhas também costumam instalar colmeias em centros urbanos, procurando abrigo até mesmo dentro de residências, prédios, postes de iluminação e semáforos. No cruzamento entre a rua Amazonas e a 13 de Junho, os motoristas precisaram se adequar a uma colmeia no meio do semáforo lateral. O sinal vermelho é tampado pelo tamanho do “abelheiro”. Os condutores que percebem a situação precisam se nortear pelo sinaleiro central, caso do motorista Fernando Aguilar, que passa todos os dias pela rua e se preocupa em deixar os vidros do carro fechados.

“Realmente não é a primeira vez que as abelhas ‘moram’ ali, é a segunda, porque já tiraram. A moradia delas deixa os motoristas com pouca visibilidade, então é preciso ficar de olho no do meio [semáforo central]. Pra falar a verdade nós humanos que invadimos o espaço delas, então a única coisa que temos de fazer é tomar cuidado para não ser feridos”, relatou o motorista, em apenas um dos casos registrados na Capital.

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O ataque de um enxame pode causar a morte em uma pessoa alérgica ao ferrão. O Corpo de Bombeiros ainda ressalta que, em caso de se retirar uma colmeia, é importante a presença de um especialista para evitar acidentes. “Deve-se frisar que não é recomendável que se mexa em uma colmeia. O ideal é acionar o Corpo de Bombeiros junto com um apicultor para realizar a remoção da rainha. Nós vamos até o local para fazer a vistoria correta e evitar qualquer acidente. Nos casos em que não é possível realizar a remoção completa, é necessário fazer a interrupção da colmeia, pois antes devemos proteger a vida humana e em seguida a do animal”, explicam os militares.

(*) O Estado

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