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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Operários da Construção civil da Capital querem 12,80% de reajuste salarial

02/03/2015 15h21 – Atualizado em 02/03/2015 15h21

Operários da Construção civil da Capital querem a aprovação do reajuste salarial de 12,80%

A categoria também quer vale alimentação de R$ 15,00 diários, participação no lucro das empresas, cesta básica de alimentos, entre outros benefícios

Assessoria

Os trabalhadores na indústria da construção civil de Campo Grande aguardam a manifestação da classe patronal para se reunir e fechar a Convenção Coletiva de Trabalho 2015/16, com reajuste salarial linear de 12,80%, para os pisos e para quem ganha acima dos pisos, para vigorar a partir de 1º de março, data base da categoria.

“Nós encaminhamos a pauta de reivindicação, mas até agora a classe patronal ainda não marcou data para sentarmos e discutirmos os avanços que devemos aprovar em benefício da classe trabalhadora”, afirmou José Abelha Neto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande – Sintracom/CG.

Além desse justo percentual de reajuste de 12,80%, que cobre as perdas da inflação e dá ganho real aos vencimentos dos trabalhadores, a categoria, segundo abelha, também quer vale alimentação de R$ 15,00 diários; participação no lucro das empresas; cesta básica de alimentos; auxílio medicamento; abono de 15% em uma única parcela; café da manhã; qualificação de mão de obra e melhorias substanciais nas áreas de saúde e segurança no trabalho.

O sindicalista espera que a categoria não tenha que recorrer a medidas extremas, como a greve, que realizou em 2014 para conseguir a aprovação de percentuais de reajuste dignos do trabalho dos operários. “Este ano estamos pedindo um percentual justo, que nos dá uma pequena margem de lucro acima das perdas salariais para a inflação ocorrida nesses 12 meses que antecedem nossa data base”, explica Abelha Neto.

(*) Assessoria de Imprensa do Sintracom/CG

Membros do sindicato reunidos com operários de uma construtora em seus local de trabalho: reajuste salarial na pauta (Foto: Divulgação)

Abelha espera que a categoria não tenha que recorrer a medidas extremas, como a greve, que realizou em 2014 (Foto: Divulgação)

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