02/03/2015 15h21 – Atualizado em 02/03/2015 15h21
Operários da Construção civil da Capital querem a aprovação do reajuste salarial de 12,80%
A categoria também quer vale alimentação de R$ 15,00 diários, participação no lucro das empresas, cesta básica de alimentos, entre outros benefícios
Assessoria
Os trabalhadores na indústria da construção civil de Campo Grande aguardam a manifestação da classe patronal para se reunir e fechar a Convenção Coletiva de Trabalho 2015/16, com reajuste salarial linear de 12,80%, para os pisos e para quem ganha acima dos pisos, para vigorar a partir de 1º de março, data base da categoria.
“Nós encaminhamos a pauta de reivindicação, mas até agora a classe patronal ainda não marcou data para sentarmos e discutirmos os avanços que devemos aprovar em benefício da classe trabalhadora”, afirmou José Abelha Neto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande – Sintracom/CG.
Além desse justo percentual de reajuste de 12,80%, que cobre as perdas da inflação e dá ganho real aos vencimentos dos trabalhadores, a categoria, segundo abelha, também quer vale alimentação de R$ 15,00 diários; participação no lucro das empresas; cesta básica de alimentos; auxílio medicamento; abono de 15% em uma única parcela; café da manhã; qualificação de mão de obra e melhorias substanciais nas áreas de saúde e segurança no trabalho.
O sindicalista espera que a categoria não tenha que recorrer a medidas extremas, como a greve, que realizou em 2014 para conseguir a aprovação de percentuais de reajuste dignos do trabalho dos operários. “Este ano estamos pedindo um percentual justo, que nos dá uma pequena margem de lucro acima das perdas salariais para a inflação ocorrida nesses 12 meses que antecedem nossa data base”, explica Abelha Neto.
(*) Assessoria de Imprensa do Sintracom/CG