31/03/2014 09h51 – Atualizado em 31/03/2014 09h51
Impulsiona cada vez mais, em Mato Grosso do Sul, principalmente em Campo Grande, as ações criminosas promovidas pelo chamado Primeiro Comando da Capital, o PCC, organização criada duas décadas atrás em São Paulo por encarcerados traficantes
Da Redação
Impulsiona cada vez mais, em Mato Grosso do Sul, principalmente em Campo Grande, as ações criminosas promovidas pelo chamado Primeiro Comando da Capital, o PCC, organização criada duas décadas atrás em São Paulo por encarcerados traficantes.
Da cadeia, os criminosos determinam quem deve ser assaltado, extorquido ou morto. Para o juiz federal da 3ª Vara Federal, em Campo Grande, “quando vem um ‘salve’ dessa organização, o Estado repressor deve mandar de volta dois ‘salves’ e partir para cima”.
Na interpretação de Odilon, a organização deve ser aniquilada, adjetivo que num outro português indica que o magistrado acha que para combater os criminosos, eles devem ser destruídos completamente.
“Salve”, é um código conhecido entre os integrantes da organização que descreve as tarefas a serem cumpridas.
Uma das medidas impostas pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública para contra-atacar as ações dos detentos que chefiam a criminalidade mesmo atrás das grandes, ainda não funciona por completo.
ESTRATÉGICO
“O Estado, por fazer fronteira com o Paraguai e a Bolívia, é estratégico para as atividades dessa organização. A maioria absoluta de integrantes do PCC, dentro e fora dos presídios, concentra-se em São Paulo. Mato Grosso do Sul, ocupa a terceira posição”, disse o juiz.
Policiais dizem que é intenção do PCC criar um “quartel-general” em Campo Grande. Informação sem confirmação de autoridades maiores do Estado. Embora afirmando não ter dados sobre essa possibilidade, Odilon, no entanto, observa que “é inegável seu desejo [do PCC] de se fortalecer em todo o território nacional”.
(*)Com informação de Correio do Estado