16/09/2015 11h36 – Atualizado em 16/09/2015 11h36
O vereador Gil do Jupiá chegou a apresentar uma lei, datada de 2005, aprovada pela Câmara, que obriga as empresas instaladas em Três Lagoas, sobretudo, as que recebem benefícios fiscais, a contratar trabalhadores locais.
Assessoria
A postura de algumas empresas de não contratar trabalhadores da cidade e sim de outros estados, foi colocada em pauta, criticada, pelos vereadores, na sessão desta semana.
Durante a fala na tribuna, o vereador Gilmar chamou atenção para a questão, afirmando que é preciso ajudar todos que aqui chegam como ocorreu com haitianos. No entanto, é necessário também dar prioridade aos três-lagoenses, que estão ficando desempregados. Ele ainda ressaltou que os trabalhadores devem se sindicalizar para se organizar e brigar por seus direitos.
O vereador Gil do Jupiá chegou a apresentar uma lei, datada de 2005, aprovada pela Câmara, que obriga as empresas instaladas em Três Lagoas, sobretudo, as que recebem benefícios fiscais, a contratar trabalhadores locais.
Conforme Gil, a referida lei prevê que 66% das vagas sejam destinadas a três-lagoenses. Ele chegou a sugerir ao presidente da Câmara que seja criada uma Comissão de Vereadores para visitar as fábricas e verificar o quadro de funcionários. Gil ainda afirmou que exige a garantia de direitos, as vagas para os trabalhadores residentes na cidade.
Neste sentido, por meio de aparte, o vereador Gilmar falou que as empresas têm por hábito pedir que os trabalhadores vindos de fora tirem seu título eleitoral aqui, o que garante aos mesmos, domicílio no município.
Para o vereador Beto Araújo, além das oportunidades de trabalho para três-lagoenses, é necessário que haja equiparação salarial. O vereador defende que os trabalhadores que trabalham em indústrias/fábricas, com filial em Três Lagoas, recebam o mesmo salário daqueles que atuam em unidades localizadas em outros estados, em capitais.
Ainda durante a fala de Beto Araújo, o vereador Jorge Martinho pediu um aparte e lembrou da obra da fábrica de fertilizantes, da Petrobras, que foi abandonada.
Ambos lembraram que foram concedidas isenções fiscais e que com a paralisação da obra, a Petrobras (baseado numa lei municipal) pague o valor dos impostos não cobrados na época da solicitação da área, para construção da unidade de fertilizantes.
Ainda sobre a destinação das vagas para trabalhadores locais, o vereador Idevaldo fez coro às falas dos colegas e fez uma indicação destinada à prefeita, solicitando que dê prioridade aos moradores do município para as vagas disponíveis no CIAT, com intuito de esclarecer qual critério é utilizado para a destinação das vagas.
O Ciat é o órgão responsável pelo cadastro e encaminhamentos de vagas de trabalho.
(*) Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal
