27/02/2015 19h31 – Atualizado em 27/02/2015 19h31
Em menos de 48 horas SIG de Três Lagoas esclarece homicídio
O crime aconteceu por motivo banal e o acusado se sentiu intimidado pela ameaça de morte da vítima
Patrícia Miranda
Foi apresentado na tarde de sexta-feira (27) no SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Delegacia Regional de Três Lagoas, o acusado de ter matado, o açougueiro Júlio Maciel, de 39 anos. O crime aconteceu na madrugada de quarta-feira (25) e a vítima recebeu golpes de pauladas e pedras na cabeça, no bairro Jardim Alvorada.
Os investigadores chegaram ao nome do maranhense José Ricardo Brito Silva, de 35 anos. Segundo o delegado titular Ailton Pereira de Freitas, a vítima e o acusado moravam em uma república e na segunda-feira (23) os dois haviam discutido a respeito do volume alto da televisão. No desentendimento, Júlio havia chamado à atenção e ameaçado José Ricardo de morte.
No outro dia, foram a dois bares da cidade. No último local, ingeriram bebidas alcoólicas e José Ricardo saiu antes de Júlio e o esperou próximo do local, premeditando o assassinato. Júlio ao passar, foi atingido com um pedaço de pau e pedra na cabeça. A vítima deve traumatismo craniano e morreu no local.
INVESTIGAÇÃO
A apuração do caso contou com a participação de oito investigadores e do delegado titular Ailton Pereira de Freitas e do delegado adjunto Thiago José Passos da Silva. A investigação partiu do levantamento da rotina do açougueiro, de seus últimos passos e locais frequentados na véspera do crime. José Ricardo foi chamado para contribuir, no qual disse que não teve contato com a vítima e entrou em contradição.
Ele foi preso na noite de quinta-feira (26) em uma loja de construção na área central de Três Lagoas, onde assumiu a autoria do crime. Foi decretada a prisão temporária de 30 dias, pois ele pretendia fugir para o Maranhão.
“Ele não deu chances para a vítima se defender, então ele se enquadra no artigo 121 do Código Penal Brasileiro, em que a pena vai de 12 a 30 anos de prisão”, disse o delegado titular Ailton Pereira. A Polícia Civil deverá concluir o Inquérito Policial em 30 dias.
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